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THE INTERCEPT
Em entrevista, Glenn Greenwald afirma que seu trabalho vai fortalecer a Lava Jato
Redação

Em entrevista com o jornalista Morris Kachani, divulgada pelo Estadão no dia 20 de agosto, o jornalista Glenn Greenwald reafirma que seu trabalho não é contrário a Lava Jato. E que até a beneficia, assim como, o combate a corrupção.

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Na semana que é premiado pelo Prêmio Especial Vladimir Herzog, Glenn Greenwald fala sobre o trabalho do que ficou conhecido como Vaza Jato dando ênfase para a posição de que não existe um problema de fundo ou integral com a lava jato. O problema seria apenas a sede de poder que atingiu Sérgio Moro:

“Acredito que Moro começou com intenções boas, mas como acontece com qualquer pessoa que queira muito poder, sem transparência, sem ser questionado ou investigado jornalisticamente, ele passou a se sentir um herói, um homem nobre, e que qualquer coisa que fizesse parecesse justificável. Foi exatamente isso que comprometeu ele e a Lava Jato”.

Na leitura do mentor do que ficou conhecido como Vaza Jato, a operação que na prática foi chefiada pelo então juiz Sérgio Moro “fez coisas importantes para o país e deve continuar fazendo”. Glenn Greenwald insiste em separar Sérgio Moro e Deltan Dalagnol do conjunto da Operação Lava Jato fazendo parecer que os áudios divulgados por ele próprio é um problema de uma corrupção espontânea das instituições de poder. Assim, difunde a ilusão de que combatendo apenas ações corruptas, que seriam frutos do “poder que sobe a cabeça”, seria o caminho para o combate a corrupção.

A Lava Jato integralmente é um instrumento do golpe institucional no Brasil. Suas ilegalidades, abusos não são frutos apenas da vaidade e corrida pelo poder de Sérgio Moro. Seu objetivo longe de ser o combate a corrupção, como os recentes vazamentos sobre suas negativas em investigar os grandes bancos. Mas sim, modificar o regime político brasileiro e atacar os direitos dos trabalhadores, privatizar as riquezas nacionais, entregar as empresas públicas e aumentar os lucros das grandes empresas e bancos, especialmente estrangeiros. Se tratou, desde o início, de um enorme processo de manipulação e de autoridade judicial.

Como apontamos na seguinte reportagem Glenn Greenwald e o Intercept, financiado pelo bilionário empresário do eBay, Pierre Omidyar – por sinal na mesma entrevista Glennn Greenwald defende que as empresas do Vale do Silício como Google e Facebook são “amigos da democracia” – busca um desgaste de Sérgio Moro mas está de longe de querer mostrar até o fim a verdade sobre a operação:

De que Lava Jato foi uma ferramenta a serviço dos interesses econômicos e geopolíticos dos EUA, para avançar na privatização da Petrobras e todas as estatais que restaram, e acabar com qualquer margem de autonomia, ainda que relativa e submissa, que o Brasil teve na sua política internacional durante o lulismo.

 
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