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AMAZÔNIA
Milhares tomam as ruas de São Paulo em defesa da Amazônia
Redação

O ato, que se concentrou no MASP, percorre agora as ruas do centro de São Paulo, mostrando o total repúdio à política de desmatamento do Governo Bolsonaro de mãos dadas com o agronegócio.

Foto: Mídia Ninja

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No começo desta semana, chocou o mundo o fato do céu de alguns estados como São Paulo, Mato Grosso do Sul e Pará ter escurecido às 3h da tarde. Logo especialistas apontaram que se tratava de uma massa de nuvens carregadas de partículas advindas das queimadas na Amazônia, promovidas em nome de ruralistas, capitalistas do agronegócio brasileiro e sob a sede de lucro do governo Bolsonaro.

Não demorou para que as notícias sobre a Amazônia tomassem as capas dos principais jornais do mundo. Intelectuais, especialistas, artistas e jornalistas se pronunciaram imediatamente contra o desmatamento e as queimadas. Contudo, também se pronunciaram chefes de estado das principais potências capitalistas, como Macron e Merkel. Com discurso hipócrita e demagógico, esses representantes imperialistas buscam agora se apropriar da fúria das pessoas contra a política nefasta de Bolsonaro, transformando-a em ferramenta política para disputas burguesas sobre os rumos da Amazônia. De um lado dessa disputa está o devastador governo de extrema direita de Bolsonaro, e de outro, potências imperialistas com um largo histórico colonialista, tendo Macron, o presidente da França, como seu principal expoente. Macron, assim como Trump, não tem mais interesse na Amazônia do que proteger os negócios de seus monopólios nacionais.

Hoje, dia em que acontecem atos ao redor do mundo em defesa da Amazônia, Macron sugeriu ao G7, grupo que reúne as principais nações imperialistas do mundo, que tome ações sobre os rumos da maior floresta tropical do globo. Vale ressaltar que o próprio Brasil não participará dessa reunião.

Nós do Movimento Revolucionário de Trabalhadores (MRT), que impulsiona a Juventude Faísca e o Quilombo Vermelho, consideramos que a batalha contra o desmatamento na Amazônia e a conservação das florestas, é indissociável de uma luta anticapitalista e precisa manter independência de classes, sem se aliar com nenhum bando burguês, seja ele a burguesia nacional de extrema direita ou o imperialismo de Macron, que almeja decidir o que acontece no Brasil. Você pode conferir nosso editorial sobre a crise ambiental clicando aqui.

Faixa do MRT e a Juventude Faísca

Veja Também: Em defesa da Amazônia, manifestantes pelo mundo protestam contra Bolsonaro

Pode Interessar: Qual o interesse de Macron, Merkel e o G7 diante do fogo bolsonarista na Amazônia?

Confira a fala de Odete Cristina, estudante de Ciências Sociais e militante da Juventude Faísca

Metroviários de São Paulo, chapa 4

 
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