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TRIBUNA ABERTA
Em Santa Catarina, PSOL abre as portas para ex-vereador do PSD de Kassab
Michel Silva

Nesta segunda-feira, dia 21 de setembro, o PSOL de Florianópolis anunciou a entrada no partido do ex-vereador Renato Geske, oriundo do PSD. Geske ocupava a vaga temporariamente deixada por outro vereador do PSD, Marcos Aurélio Espíndola (Badeko), um dos acusados na chamada Operação Ave de Rapina.

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Além de vereadores, empresários e funcionários da prefeitura, o próprio prefeito César Souza Júnior, também do PSD, é suspeito de participar desse esquema de corrupção, que, segundo a Política Federal, pode ter deixado um rombo de R$ 30 milhões aos cofres de Florianópolis.

O PSOL de Florianópolis abre as portas a uma liderança política que, embora não tenha sido citada neste ou em outros escândalos de corrupção, até ontem estava de mãos dadas com os corruptos do PSD. Além da participação ativa em esquemas de corrupção, esse partido é o mesmo do governador Raimundo Colombo, que neste ano derrotou uma das maiores greves da história dos trabalhadores em educação do estado, e é base de sustentação do governo do “ajuste fiscal” de Dilma Roussef, contando inclusive com Gilberto Kassab, fundador do partido, como Ministro das Cidades.

Enquanto em Florianópolis aceita afiliação de Geske, conhecido na cidade apenas por sua atuação parlamentar e sem militância em movimentos sociais, o PSOL dificulta a entrada dos revolucionários do MRT. Chancelada pela Unidade Socialista (US), corrente que dirige o diretório municipal de Florianópolis, a filiação de Geske mostra uma clara opção do partido por melhorar a qualquer custo seu desempenho eleitoral, com a ampliação da bancada na câmara de vereadores ou mesmo a possibilidade de eleger o próximo prefeito da cidade.

Para o setor majoritário do PSOL não importa quão ampla é a aliança, desde que garanta a melhora nos resultados eleitorais. O exemplo mais claro dessa política é a prefeitura de Macapá, onde Clécio Luís, do PSOL, foi eleito em uma frente eleitoral que inclui partidos burgueses como PPS e PV. Essa não é uma política de interesse dos trabalhadores. O PSOL deve abrir suas portas não para carreiristas de partidos burgueses ou oportunistas de qualquer tipo, mas sim para os trabalhadores que se encontram na vanguarda das principais lutas em curso no Brasil, construindo uma frente de esquerda socialista, que deve ser sindical, política e parlamentar, unindo os partidos de oposição ao governo e os setores sindicais e populares combativos.

http://afranio.org.br/2015/09/psol-recebe-vereador-renato-geske-de-bracos-abertos-diz-afranio-boppre/

 
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