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CONGRESSO METRÔ
Resoluções e balanços do 11º do Congresso dos Metroviários
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Terminou neste domingo, 29 de março, o 11º Congresso dos Metroviários de São Paulo. Ao todo, participaram na plenária final 137 delegados. Destes, 34 delegados eram da tese Alternativa Metroviária (composta majoritariamente por militantes do PSTU), 24 da tese do Metroviários pela Base (composta por militantes da LER-QI e independentes), 20 da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB – ligada ao governista PCdoB), 19 da tese do Unidos para Lutar (CST e independentes), 6 a tese Ação Metroviária (PCR e independentes), 4 eram ligados ao PT e o restante dos delegados eram metroviários que não se alinhavam integralmente a nenhuma das teses.

Dentre as principais resoluções destacamos a aprovação da campanha pela readmissão dos 42 demitidos como eixo da próxima campanha salarial, caso os companheiros não sejam readmitidos até lá; também a definição de uma posição de independência em relação ao governo Dilma e participação no campo de luta antigovernista; a participação do sindicato como observador no próximo congresso da CSP-Conlutas; e a participação na jornada nacional de luta convocada pelo Espaço Unidade de Ação (frente única entre diversos sindicatos, movimentos sociais e organizações políticas que fazem oposição à esquerda ao governo do PT), que ocorrerá entre os dias 7 e 9 de abril.

Em meio às mudanças estatutárias, a mais polêmica foi a alteração na forma de eleição para a diretoria do sindicato. A eleição do sindicato deixa de ser majoritária por chapas – modelo no qual a chapa mais votada assume todos os cargos da diretoria da entidade – e passa a ser proporcional nominal por área de trabalho – no qual cada chapa apresenta nomes para concorrer individualmente nas distintas áreas. A diretoria também passou a ser composta de maneira colegiada, sem os cargos de presidente, vice-presidente e secretário geral, mas somente com secretarias e três coordenadores gerais.

Abaixo reproduzimos breves entrevistas feitas pela equipe do Esquerda Diário com representantes de três das principais teses.

Na primeira delas, Altino Prazeres, atual Presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, fala sobre o balanço da Alternativa Metroviária, grupo que representa a posição da maioria da atual diretoria do sindicato.

Na segunda, Alex Fernandes, atual Secretário-Geral do sindicato, apresenta o balanço da Unidos para Lutas, que também compõe de forma minoritária a atual diretoria.

Por último, Marília Rocha e Carla de Carvalho , apresentam o balanço inicial da agrupação Metroviários pela Base, que constrói a nível nacional o Movimento Nossa Classe e que se consolidou neste congresso como principal oposição à esquerda a atual gestão do sindicato.

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