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TORTURA
Exterminio, encarceramento...e tortura! Pesquisa mostra mais uma face da violência estatal
Redação

Segundo o Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública Estadual, foram registrados 931 casos de denuncias de torturas por parte dos presos, torturas físicas e psicológicas. A violência ocorrida seria por partes dos policiais militares das instituições prisionais. Essa realidade é parte do projeto do Estado racista que agora é levado em frente principalmente por Bolsonaro e, no Rio de Janeiro, por Witzel.

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O Brasil é o segundo país no mundo com maior número de presos no sistema penitenciário. São 600 mil presidiários no sistema carcerário brasileiro. Desenvolvendo melhor os dados esses presos são em sua esmagadora maioria presos réu primário aguardando julgamento da justiça. E os números de presos tem relação direta com o racismo institucional: hoje a esmagadora maioria de presos são homens negros e mulheres negras, essa tendência tende a aumentar em um governo de extrema direita de Jair Bolsonaro, que já declarou publicamente falas racistas e ódio aos negros.

Com uma juventude de negros sem trabalho, sem direito ou acesso a educação e cada vez mais expostos à violência policial, os números de presos no sistema carcerário só irá aumentar, pois os negros são as principais vítimas dessa justiça burguesa e racista, principalmente em um governo de extrema direita com a figura de Bolsonaro e Witzel.

Segundo o Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública Estadual, foram registrados 931 casos de denuncias de torturas por parte dos presos, torturas físicas e psicológicas. A violência ocorrida seria por partes dos policiais militares das instituições prisionais. Os presos torturados pela policia preenche um perfil são homens negros com baixa escolaridade, expressando mais uma vez o quanto a justiça ela é seletiva e racista com o povo pobre e negro. Os torturados relataram em suas denúncias que foram agredidos com socos, chutes, coronhadas e até mesmo ameaças de mortes.

A justiça brasileira já se provou diversas versas o seu DNA racista com a prisão de Rafael Braga, jovem negro morador de rua, que foi preso nas manifestações de junho de 2013 por estar portando um pinho sol, com a Baby Querino, presa injustamente porque segundo denuncias de pessoas vítimas de um assalto, tinha uma quadrilha de assaltantes dentre eles tinha uma mulher negra de cabelo crespo, logo a Baby se encaixava no perfil e mesmo com as provas de sua inocência, Baby foi presa. E o Dj Renan da penha, jovem negro oriundo de favela, DJ reconhecido no Rio de Janeiro, foi preso pela justiça porque segundo mensagens do whatsApp ele tinha ligação direta com o tráfico, mesmo com provas a sua inocência, Renan da Penha permanece preso. Enquanto isso, com a arbitrariedade escancarada, os torturadores policiais seguem impunes.

Esses são apenas três casos de racismo e abuso de poder por parte da justiça, a justiça brasileira cumpre um papel de classe com estruturas no racismo, hoje essa esmagadora maioria de jovens, mulheres e homens presos tem caráter de classe intimamente ligado ao racismo estrutural e institucional no Brasil. Torturas por parte da policia só expressam mais uma vez a falência do sistema penitenciário em relação aos presos. A única forma de existir justiça frente a arbitrariedade do Estado é com uma investigação independente, na qual os policiais torturadores sejam julgados por júri popular e devidamente punidos.

 
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