Nós da juventude Faísca – Anticapitalista e Revolucionária viemos levantando durante o Congresso da UNE, a necessidade de uma plenária unificada das oposições para a construção de uma ferramenta que construa um pólo nacional anti-burocrático e pró-trabalhadores, e que seja uma alternativa de organização para a juventude, que se levantou massivamente contra Bolsonaro no 15 e 30 de maio.

Esse pólo poderia impulsionar em cada local de estudo e trabalho, assembleias, fóruns e espaços de debates que servissem como uma alavanca para impulsionar a auto-organização dos estudantes, preparando a vanguarda do movimento estudantil para os novos combates que vão se abrir, em especial uma nova ofensiva contra as universidade como anunciou o governo. Assim, podemos construir um caminho para que a juventude não fique refém das burocracias estudantis. Para enfrentar os ataques, não será com os métodos burocráticos atuais da UNE, menos ainda declarando apoio a reforma da previdência, como fizeram os governadores do PT e PCdoB.

Porém, algumas organizações vêm se negando a possibilidade dessa unificação. Imaginem se houvesse uma unificação, a partir de uma plenária programática, onde espaços como esse se mostrasse como um pólo, durante o CONUNE, para apresentar aos estudantes uma forte oposição para fazer frente a direção majoritária? A Oposição de Esquerda se mostrou aberta a essa possibilidade. Qual seria o motivo para que o Afronte e a Juventude Sem Medo bloquearem a possibilidade de uma plenária unificada?

Ainda há tempo de rever essa posição, fazemos mais uma vez esse chamado, a essas organizações e seus militantes, parar construir essa plenária unificada das oposições para superar a direção do PT e PCdoB, e abrir caminho para nossa luta.