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REFORMA DA PREVIDÊNCIA | 57º CONGRESSO DA UNE
Centrais e UNE organizam ato testemunhal dois dias após aprovação da Reforma
Redação

As centrais sindicais junto a União Nacional dos Estudantes (UNE) organizaram ontem, dia 12 de junho, sexta feira, um ato meramente testemunhal, dois dias depois de sua aprovação, sem a pretensão real de barrar a reforma da previdência.

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Imagem: JP RODRIGUES/METRÓPOLES

A manifestação contou com aproximadamente seis mil pessoas, e caminhou na Esplanada dos ministérios até o Congresso Nacional. Ao longo do congresso da UNE, nós do Esquerda Diário, viemos denunciando que o congresso da UNE passa ao largo de organizar os estudantes e trabalhadores para lutarem contra a reforma da previdência, quando ela estava para ser votada.

Somente dois dias depois se organizou o ato, o que não passou de um mero testemunho da aprovação na Câmara dos Deputados, muito longe de servir para barrar esse ataque. Mari Duarte, estudante da USP, contou para o Esquerda Diário sua experiência no ato: “A reforma foi aprovada sem um plano de lutas efetivo organizado pela entidade e as centrais sindicais. No congresso da UNE, os espaços de discussão não vem sendo aproveitados para tirar um balanço real do processo que fez com que a câmara aprovasse o fim da aposentadoria para amplas camadas da população brasileira. Estivemos nesse ato, mas sem ilusão de que poderia barrar a reforma. A direção da UNE leva a grande força dos estudantes que se expressou nas ruas no dia 15M e 30M para a atuação parlamentar, apostando em “vias institucionais”. Não para barrar a reforma, mas para aprova-la de forma desidratada. Estão entregando nosso futuro, e esse ato para constar é uma demonstração disso”.

A professora, Lívia Tonelli, também deu uma declaração ao Esquerda Diário: “As centrais sindicais, escandalosamente, não organizaram milhares de ônibus para Brasília a fim de barrar a reforma da previdência, continuando sua linha de traição para não organizar uma luta efetiva. A impotência desse ato dois dias depois da reforma foi uma patente demonstração de que essas direções dos sindicatos, da CUT e CTB, não querem barrar a reforma da previdência. Eles estão entregando nosso futuro para obter a continuidade do imposto sindical, em troca da medida provisória (MP) 873 que caducou e vem fazer esse ato depois que a reforma já passou para dizer que estão lutando. ”

Nós do Esquerda Diário, do MRT e da Faísca viemos fazendo uma exigência a oposição para uma plenária unificada da oposição para discutir como forjar um pólo nacional anti-burocrático e pró-operário que seja uma alternativa de organização para a juventude e que se tire um plano de lutas efetivo a partir das centrais sindicais e da UNE para que consigamos barrar a reforma que nos fará trabalhar até morrer.

 
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