O Movimento Revolucionário de Trabalhadores (ex-LER-QI), que impulsiona o Esquerda Diário, é composto por centenas de lutadores que estão à frente das lutas do movimento operário, estudantil, de mulheres, negros e LGBT. Estamos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e começando a nos construir em outros estados do sul e do nordeste.

Em nosso I Congresso, em julho, votamos a política de entrar no PSOL para batalhar para que nossa política e prática na luta de classes pesem nacionalmente e colabore para que a crise do PT não seja capitalizada pela direita.

Essa política teve que se transformar numa campanha pela entrada do MRT no PSOL. Isso se deu porque a Executiva Nacional desse partido negou a entrada imediata do MRT, apesar de autorizar a entrada até de alguns políticos provenientes de partido burgueses como Glauber Braga do PSB (que está quase confirmando sua entrada). Postergou as discussões para março do ano que vem, condicionando à nossa aceitação do programa do PSOL que será discutido em seu congresso até dezembro, sem que pudéssemos participar do debate. Apenas manifestou acordo com a filiação de alguns companheiros num caráter democrático para participar das eleições do ano que vem, processo que está em curso de se efetivar.
Recebemos apoio de muitos setores

Os apoios foram amplos dentro do mundo político, sindical e intelectual

Dentro do próprio PSOL, diversas correntes internas que estão fora da Executiva Nacional, militantes individualmente e algumas regionais manifestaram apoio e até chamaram o MRT para participar de debates, como em Contagem e Santo André. Parlamentares e figuras importantes do partido como o deputado Carlos Giannazi (SP), o vereador Paulo Eduardo Gomes (Niterói - RJ) e Robério Paulino (RN) apoiaram publicamente. Intelectuais importantes como Plinio de Arruda Sampaio Jr, Ricardo Antunes e Henrique Carneiro apoiaram. Até o petista Rudá Ricci questionou o PSOL colocando a incoerência em não permitir nossa entrada. Chico de Oliveira fez declaração elogiosa ao MRT.

Trabalhadores nas bases onde o MRT atua manifestaram muito apoio, com mais de 150 tirando fotos nos locais de trabalho. Realizamos fortes plenárias regionais, como em Campinas onde reuniram-se mais de 120 pessoas e no ABC mais de 40. No Encontro nacional do Pão e Rosas com 400 mulheres e LGBT também tiraram foto em apoio.

Rumo a milhares de assinaturas em abaixo assinado

A campanha entrou numa nova fase com a coleta de assinaturas de trabalhadores e jovens, que está começando pelos locais de trabalho e estudo onde atuamos. Em pouco tempo, já coletamos mais de 1500 assinaturas, sendo somente na USP mais de 500 e metroviários de SP mais 400. Mas vamos rumo a milhares. Apoie nossa campanha não somente assinando, mas coletando assinaturas no seu local de trabalho e estudo.

MRT avança com a campanha pelo MRT no PSOL

Toda a campanha despertou muito interesse e curiosidade de trabalhadores e jovens sobre o projeto revolucionário do MRT, que avançou na sua construção desde então. Chamamos os trabalhadores de todo o país a não somente seguir apoiando nossa campanha, mas a aprofundar o conhecimento das nossas idéias no Esquerda Diário e com nossos militantes e a se somar à construção de uma grande alternativa política no país, que seja portadora de uma verdadeira nova política: que tem que ser revolucionária e dos trabalhadores.