O 57° Congresso da UNE começou no mesmo dia em que a Câmara dos deputados aprovou a nefasta Reforma da Previdência. E de maneira inexplicável, em sua mesa de abertura estava uma integrante do Movimento Brasil Livre, entusiasta do golpe institucional, inimigo declarado dos movimentos sociais e apoiador implacável da Lava Jato e das Reformas trabalhista e previdenciária contra o povo trabalhador, as mulheres e a juventude.

Além da direção majoritária da UNE, as juventudes do PCdoB e do PT, não terem organizado nenhum plano de luta e terem concretamente atuado para separar os levantes de juventude da enorme classe trabalhadora que repudiada a reforma da previdência. Convidam um representante claro dos interesses patronais para a abertura de um Congresso que não se propõem a preparar os milhares de estudantes que viajaram até Brasilia querendo organizar a luta contra o governo Bolsonaro.

A Juventude Faísca - Anticapitalista e Revolucionária ecoou gritos de "Fora MBL" repudiando veemente a sua presença, o que foi incorporado por todos os grupos da Oposição.

É com a firmeza de enfrentar a direita reacionária que usurpou o sufrágio universal em 2016 com o objetivo de acelerar e aprofundar os ataques que o PT já vinha fazendo, que a Juventude Faísca se apresentou ao CONUNE, batalhando para que este Congresso não fosse transformado em um encontro festivo, mas preparatório para os grandes desafios que estão colocados para a juventude brasileira no próximo período.

Como parte desta batalha, a juventude Faísca exigiu um ato contra a Reforma da Previdência enquanto questionava com uma faixa enorme porque os governadores do PT e PCdoB apoiam a Reforma da Previdência.