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BANCADA EVANGÉLICA
Moro busca abrigo na base bolsonarista e bancada evangélica oferece apoio incondicional
Redação

Depois de condecoração da Marinha e discurso de Jair Bolsonaro (PSL) em defesa de Moro, agora foi a vez da Bancada Evangélica se articular para tentar manter a figura do ex-Juiz.

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Imagem: Foto de Isaac Amorim / MJSP

Depois do escandaloso vazamento das conversas do ex-Juiz Sérgio Moro com Deltan Dallagnol, o governo tem feito de tudo para manter a imagem de “herói” do Ministro da Justiça e Segurança Pública. Agora foi a vez de Marcos Feliciano fazer sua declaração de apoio.

Veja também: Após omissão Bolsonaro fala sobre vazamentos e tenta defender Moro

A compilação de matérias elaboradas pelo The Intercept, revelaram as articulações realizadas pelas duas principais figuras do golpe institucional, que tinha como objetivo aprofundar ainda mais nas costas da classe trabalhadora a conta de uma crise que é dos capitalistas.

Entre conversas, debates sobre estratégia, dicas e pistas ilegais, se tornou claro que o ministro atuou como um verdadeiro auxiliar da acusação para garantir que essa força tarefa, a Lava Jato, alcançasse as melhores condições para a aplicação dos interesses imperialistas no Brasil, beneficiando a eleição de Bolsonaro através da prisão de Lula e ataque ao direito da população de escolher seu representante.

Na última quarta-feira (12 de junho), Moro se reuniu com 30 parlamentares evangélicos, para uma “oração” de debates sobre articulações e trocas de interesses entre poderosos. Segundo o reacionário deputado Marco Feliciano (PODE-SP), Moro “está blindado” por eles. No dia seguinte (13 de junho), Feliciano, Moro e Bolsonaro, participaram de uma celebração na Assembleia de Deus no Brasil, para que os fiéis pudessem ovacionar o seu “herói” Moro.

Da posição de ministro indemissível, mais popular que o próprio presidente e seu governo, Moro agora necessita do abrigo da base bolsonarista, único setor disposto a defendê-lo duramente contra os escandalosos vazamentos. Os vazamentos que expuseram de vez o papel premeditado da Operação Lava Jato e do Judiciário sob as eleições, agora fortalecem as relações reacionárias entre o golpeado Moro e Bolsonaro e sua base dispostos a protegê-lo.

 
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