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BNDES
Bolsonaro faz ‘fritura pública’ e liberal Joaquim Levy se demite da presidência do BNDES
Rafael Barros

Após "fritura pública" feita por Bolsonaro, descontente com indicações ligadas à antigos governos do PT, e lentidão na venda de ativos, Joaquim Levy, ’Chicago Boy’ indicado por Paulo Guedes, se demite da presidência do BNDES.

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Neste fim de semana Bolsonaro adicionou novo fator em sua conta, iniciando a semana com novas instabilidades no governo. Com Moro indo à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) depor sobre as trocas de mensagens com Deltan Dallagnol, vazadas pelo The Intercept, e as disputas pelo texto da Reforma da Previdência, Bolsonaro saiu a público no fim de semana com duras críticas ao liberal Joaquim Levy, que ocupava a presidência do BNDES, indicado por Paulo Guedes.

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“Já estou por aqui com Levy”, declarou Bolsonaro no Palácio do Planalto, sem nem ser perguntado sobre relação com BNDES. As inquietações de Bolsonaro tinham haver com alguns fatores: a venda de ativos no BNDES, plano dele e de Guedes, assim como a abertura da “caixa-preta” do banco, parte do discurso demagógico contra a ‘velha-política’ do presidente. Bolsonaro já não era muito amistoso com o presidente do BNDES, que foi parte de praticamente todos os governos desde 88 no Brasil, inclusive nos governos do PT. A gota d’água foi a nomeação de Marcos Barbosa Pinto, executivo que fez parte do governo Lula, para a diretoria de Mercado de Capitais do BNDES.

Joaquim Levy, liberal ‘Chicago Boy’, adorado por Paulo Guedes , foi parte da equipe de Palocci durante o governo Lula, ocupando a secretaria do Tesouro Nacional. Foi também escolhido por Dilma, após a eleição de 2014, como Ministro da Economia, sinal desesperado dado pelo PT aos mercados.

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Em poucos dias, Levy foi a segunda ‘fritura’ pública de Bolsonaro, que mudou tom de seu discurso, e já havia demitido na quinta-feira (13) Santos Cruz da pasta da Secretaria de Governo, após atritos com seus filhos e com Olavo de Carvalho.

 
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