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PARALISAÇÃO NACIONAL 14J
Secretário dos Transportes de Doria declara: "boa parte (dos metroviários) aderiram à greve"
Redação

A adesão dos trabalhadores e trabalhadores metroviários de São Paulo ao 14J vem se expressando como ponta de lança do imenso repúdio popular à Reforma da Previdência.

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A adesão dos trabalhadores e trabalhadoras metroviários de São Paulo ao 14J vem se expressando como ponta de lança do imenso repúdio popular à Reforma da Previdência.

Nesta manhã, o secretário de transportes Alexandre Baldy, que já vinha de expressar a política antissindical do governo do Estado via sua conta do Twitter, em entrevista à rádio CBN, não pôde evitar expressar a grande adesão que está havendo dos trabalhadores, principalmente no tráfego. Na entrevista (disponível na íntegra aqui), ao ser questionado sobre o número de trabalhadores que aderiram à greve e explicar o Plano de Contingência da empresa, Baldy responde que “Este número é atualizado a cada momento [...] tivemos um número baixíssimo de operadores presentes, quer dizer, boa parte deles aderiram ao movimento de paralisação [...]”

Neste contexto, é muito importante enfatizar a irresponsabilidade da empresa, que no seu intuito de enfraquecer a mobilização dos trabalhadores contra a Reforma da Previdência, põe os usuários em risco colocando na operação supervisores que não possuem treinamento adequado para a função com o Plano de Contingência – por mais que Baldy diga que estes funcionários são treinados para operar com segurança – pois os operadores possuem treinamento especializado ao longo de meses, o que inclui reciclagens constantes, pelas quais os supervisores utilizados nos planos de contingência não possuem. Ou seja, em seu afã de abrir o caminho para a Reforma da Previdência e atender os desígnios dos patrões de nos fazer trabalhar até morrer, o governo de Dória coloca em risco a vida de milhares de pessoas.

A adesão dos metroviários é de grande importância, pois sem ela seria muito difícil expressar o grande apoio da classe trabalhadora ao 14J, pois sua paralisação possibilita que muitas categorias que não possuem representação ou que diretamente estão dirigidas por sindicatos ligados às patronais, possam se manifestar contra a Reforma da Previdência não comparecendo ao trabalho. Isso é o que vem se expressando nas redes sociais durante toda a manhã deste 14J:

O Plano de Contingência da empresa, representa uma postura completamente antissindical, que ameaça o direito de greve dos trabalhadores, como foi afirmado pelo desembargador do trabalho Souto Maior que, em decisão judicial, determinou a multa de 1 milhão de reais para o sindicato patronal dos condutores do Vale da Paraíba por qualquer acão antisindical que possam vir a tomar, o que abre um precedente que fortalece a mobilização dos trabalhadores.

Os metroviários junto as demais categorias precisam se apoiar no exemplo que vem dando a juventude contra os cortes da educação e no apoio que a paralisação está recebendo de toda população. É necessário denunciar fortemente o papel que vem tendo as centrais sindicais para barrar qualquer ação independente da classe trabalhadora. A UGT, que dirige a categoria de rodoviários em diversas cidades em todo o país, diretamente traiu o mandato da assembleia, suspendendo a paralisação um dia antes de ela acontecer, como denunciamos neste artigo. A Força Sindical atua com o objetivo de "desidratar" a reforma, deixando que ela passe e destrua as aposentadorias de milhões. A CUT e a CTB colaboram, já que os governadores do PT e do PCdoB apoiam a reforma da previdência do governo.

Temos que exigir que as centrais sindicais parem de negociar e trair nosso futuro e organizem um verdadeiro plano de luta, com assembleias nos locais de trabalho e estudo, para derrubar a reforma da previdência e os cortes de Bolsonaro.

 
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