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14J | BRASÍLIA
Diversas categorias paralisam em Brasília, mesmo sem a construção de um ato central
Redação Brasília

Nesta sexta-feira (14), em Brasília, diversas categorias paralisam como forma de lutar contra a reforma da previdência e os cortes na educação. A categoria de rodoviários entrou massivamente nessa greve geral. Também paralisam hoje professores e funcionários da Universidade de Brasília, professores da educação básica, bancários, servidores federais, uma parcela de metroviários, entre outras categorias.

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A importante paralisação dos rodoviários, categoria de um serviço tão fundamental, teria um impacto ainda maior se para esse dia tivesse sido convocado, pelas centrais sindicais, um ato central na capital do país, mas o que se concretizou foi a construção de manifestações isoladas pela cidade.

O papel que as centrais sindicais cumpriram, ao entrarem em acordo de se isentar de qualquer responsabilidade de convocação e construção de um ato central na capital, foi de desarticulação da luta das diversas categorias que estão aderindo à greve. Com isso, conseguem mostrar ao governo que possuem, até o momento, controle dos rumos da luta contra a reforma da previdência e os cortes na educação.

O custo de não unificar a luta, para além de enfraquecê-la, é expor as categorias que se mobilizam ao risco de dura repressão. Se ocorresse uma forte unidade nas ruas de todas as categorias que estão paralisando, poderia haver correlação de forças para fortalecer a luta nacionalmente e impor uma vitória desse movimento que se levanta hoje.

Os metroviários, que estão em greve há mais de 40 dias, decidiram manter 75% do funcionamento nos horários de pico e 30% nas demais horas do dia, como já vinham fazendo nas últimas semanas. Esse cenário contraditório, de uma categoria que já está em greve não poder paralisar totalmente no dia de greve geral é também uma consequência de não se ter tido a construção de um massivo ato central, que unificaria as diversas fileiras de trabalhadores nesse dia e fortaleceria a luta para que a categoria pudesse radicalizar nesse momento.

Para que a luta contra a reforma da previdência e contra os cortes na educação seja vitoriosa é urgente que as centrais sindicais rompam as negociações com o centrão, parem de negociar nosso futuro, e que com milhares de assembleias pelo país e um comando nacional de mobilização, com delegados revogáveis eleitos em cada assembleia, tomar a luta em nossas mãos, superando os limites das burocracias traidoras.

 
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