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CAMPINAS
Sindicato dos municipais de Campinas não constrói a paralisação no 14J
Redação Campinas e região

Como sabemos, no dia 14 de junho haverá a greve geral contra a reforma da previdência do governo Bolsonaro. Em um contexto de crise econômica, essa reforma não pretende acabar com os privilégios das elites econômicas, políticas, jurídicas e militares do país, mas sim fazer com que os trabalhadores, principalmente os mais pobres, paguem mais uma vez pela crise. Nesse contexto, os servidores públicos têm sido fortemente atacados, como se fôssemos nós os detentores de privilégios.

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Assim, qual deveria ser o papel do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Campinas (STMC)?

Ele deveria ter como objetivo a defesa dos interesses da categoria, organizando a greve geral e as manifestações na cidade como mecanismo de luta para que possamos barrar de vez os ataques do governo.

Mas não é isso o que está acontecendo. O STMC, mais uma vez, não está defendendo os interesses e reivindicações dos servidores municipais de Campinas.

Em seu site, está exposto um cartaz em que o sindicato afirma apenas "apoiar" a paralisação do dia 14. Ele não está atuando efetivamente para a construção dessa greve, não recebemos a visita dos membros do sindicato em nossos locais de trabalho, não recebemos panfletos explicativos sobre a organização da mobilização, não há nenhum respaldo, por parte do STMC, para que os servidores em conjunto possam parar seu trabalho nesse dia e participar das manifestações que acontecerão na cidade. Muitos estão temerosos, pois sem a atuação sindical, os trabalhadores se sentem inseguros juridicamente. Mas muitos farão a greve mesmo assim, à revelia do sindicato.

Mas, por que o STMC não defende os interesses dos trabalhadores?

A direção do nosso sindicato é filiada ao PSB, o mesmo partido do atual prefeito de Campinas, Jonas Donizette, que tem atuado a favor da reforma da previdência na função de presidente da Frente Nacional de Prefeitos. Jonas Donizette é um entusiasmado defensor da reforma da previdência, já tendo, inclusive, proposto modificar a previdência municipal, o Camprev.

O apoio político do STMC ao prefeito defensor da reforma da previdência parece estar cobrando seu preço, que se mostra na demagogia de dizer publicamente que "apoia" a greve do dia 14, mas “sem mover um dedo” para construí-la de fato.

Não podemos ficar refém da política traidora dessa burocracia sindical. Devemos, a despeito da imobilidade da direção do STMC, buscar mobilizar nossos locais de trabalho e construir ativamente o 14J, nos somando às atividades do dia e ao grande ato contra a reforma da previdência, às 17 horas, no Largo do Rosário.

 
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