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Declarações de golpistas tentam abafar vazamento de mensagens de Moro confirmando o golpe
Redação

Após trocas divulgadas pelo The Intercept Brasil entre Moro e Dallagnol, políticos como o próprio Moro, Dória, Hasselman e Mourão deram declarações sobre o ocorrido nesta segunda.

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Após trocas divulgadas pelo The Intercept Brasil entre Moro e Dallagnol, que revelam e comprovam o golpismo que vem determinando os rumos do regime político brasileiro em prol de atacar mais duramente os trabalhadores e a juventude, políticos como o próprio Moro, Dória, Hasselman e Mourão deram declarações sobre o ocorrido nesta segunda.

O tom é de "cautela". O Judiciário, o Ministério de Moro e da Lava Jato, vinham com índices superiores de aprovação em relação ao próprio governo Bolsonaro, nos marcos de suas divisões por cima e das disputas quanto à aprovação da Reforma da Previdência. Postulado como "herói nacional" em combate à corrupção, mais do que nunca se escancara o que este Portal se colocou a serviço de desmascarar: Moro e a Operação Lava Jato, articulados a distintas instâncias do Judiciário, não atuaram para combater a corrupção, e sim para submeter o país ainda mais ao imperialismo norte-americano e atacar os trabalhadores. Para isso prenderam Lula arbitrariamente e determinaram os rumos das eleições.

Sob os holofotes da política nacional, protagonista do autoritarismo judiciário que rifou direitos elementares na democracia burguesa degradada no Brasil, Moro declarou ao público que não teria visto "nada de mais" nas mensagens nesta manhã.

O vice Mourão disse que Sérgio Moro é alguém da mais "ilibada" confiança e que "conversa privada é conversa privada". Segundo ele, as conversas estariam "descontextualizadas" e as investigações perpassariam distintas instâncias da justiça, além da Lava Jato. Foi assim que o general fez malabarismos para justificar o golpismo que elegeu o governo do qual é parte nas eleições manipuladas pelo Judiciário.

Por sua vez, Dória, da ala mais próxima ao bolsonarismo no PSDB, declarou que se trata de um momento de "cautela" anterior a análises ou juízos. As mensagens comprovam o ataque ao direito do povo decidir em quem votar e colocam em questionamento o conjunto do regime político, como o próprio PSDB que foi parte do golpismo e seria seu "filho legítimo" para aplicar os ajustes.

Joice Hasselman, porta-voz do governo na Câmara e grande articuladora da Reforma da Previdência, afirmou que Moro lhe garantiu que não teria havido desvio de conduta legal ou moral, ponderando que seria cedo para "tomar posição".

Sem prestar nenhum apoio político ao PT, que confiou mais na justiça do que na luta de classes para enfrentar esses atores, é necessário levantar a liberdade imediata de Lula a partir da organização da classe trabalhadora e da juventude, ligada à tarefa de derrotar a Reforma da Previdência e os ataques à educação para que sejam os capitalistas a pagarem pela crise.

 
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