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USP aprofunda parcerias com empresas privadas
Redação
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A Universidade de São Paulo aprofundou suas relações com empresas privadas. Em resolução publicada no dia 22 de maio estabeleceu os critérios para o compartilhamento da infraestrutura, equipamentos e pessoal com empresas privadas e fundações com ou sem fins lucrativos. Mais um passo na lógica privatista de universidade.

Em dezembro do ano passado, a reitoria da USP apresentou uma série de proposta de alteração de sete artigos do Estatuto Docente. Essas alterações tinham a finalidade de facilitar o envolvimento dos docentes com entidades privadas e Fundações, assim como fomentar a entrada de capital privado dentro das Universidades Públicas.

Junto às reitorias da Unesp e Unicamp, o reitor da USP também apoiou a criação de fundos patrimoniais privados para o financiamento das universidades. Em janeiro deste ano, Bolsonaro assinou um decreto que permite órgãos públicos fazerem parcerias e executar projetos com organizações privadas gestoras de fundos patrimoniais, com o objetivo de arrecadar doações de pessoas físicas e jurídicas para programas e projetos nas áreas da educação, cultura, ciência, tecnologia, pesquisa, saúde, assistência social e outras áreas de interesse público.

Todas essas medidas, somadas ao essa nova resolução que abre a porteira da universidade pública para empresas privadas e são parte da implementação do Marco Legal da Ciência, sancionado pelo governo de Dilma Roussef (PT) em 2016. Todo o conhecimento produzido pela universidade, que deveria estar a serviço dos trabalhadores e da população passa a cada vez mais ser apropriado por capitais privados para o lucro dos patrões.

A reitoria da USP, sob o comando de Vahan Agopyan, tem avançado no projeto de privatização da universidade. Apesar de diferente do governo Bolsonaro, o projeto exposto pelo relatório elaborado pela empresa de consultoria internacional McKinsey&Company intitulado “Criando as bases para a USP do futuro”, aponta para uma maior participação de empresas e grandes milionários, através de suas doações e do entrelaçamento direto com centros de pesquisa privados.

Hoje, dia 30 de maio, a juventude mais uma vez sai às ruas em defesa da educação, contra os cortes e ataques de Bolsonaro e Weintraub. A força mostrada nos atos do dia 15 de maio unida aos trabalhadores pode derrotar os ataques à educação e aos trabalhadores e lutar por uma universidade verdadeiramente à serviço da população

 
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