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FIM DA SAÚDE PÚBLICA
Ministro da Saúde defende o fim da gratuidade do SUS
Redação

Bolsonaro e sua corja agora miram a saúde pública: em entrevista ao programa Roda Viva, o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que vai “provocar” o Congresso a defender o fim da gratuidade universal do SUS (Sistema Único de Saúde).

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Trata-se de mais uma das investidas em continuar descarregando a crise nas costas da população, precarizando os serviços públicos, como saúde e educação, transformando a saúde também em mais uma mercadoria na prateleira dos capitalistas e dos especuladores internacionais do mercado, para assim, garantir que seus lucros continuem intactos.

“Quem vai ter 100% de atendimento gratuito no SUS? Eu acho que essa discussão é extremamente importante para esse Congresso. Eu vou provocá-la, vou mandar a mensagem, sim, para a gente discutir equidade e esse ponto a gente vai por o dedo”, comentou o ministro.

Obviamente usando como escudo os mesmos demagógicos argumentos de seus aliados, Mandetta também culpou a ideologia pelo problema do vício em drogas, afirmando que a luta antimanicomial se tornou uma "bandeira da esquerda". Do alto de sua hipocrisia e visível incapacidade para debater profundamente sobre saúde pública, disse: “Quando o crack chegou, atingindo a população de baixa renda, da classe C, D e E, não havia mais estes leitos”.

Quando os entrevistadores ressaltaram que o vício em álcool, de acordo com estudos, é mais grave no Brasil do que o de drogas pesadas, abrindo a discussão sobre a publicidade de bebidas alcoólicas, Mandetta apenas defendeu uma discussão da medida dentro do Congresso.

O governo Bolsonaro se conjunto, já deixou mais do que claro o quanto está sob os mansos e desmandos do imperialismo, dos grandes capitalistas e empresários, buscando rifar o país para a manutenção dos lucros dos capitalistas. A precarização dos aparelhos públicos e dos sistemas de saúde e educação, transportes, cultura e pesquisa científica é uma parte fundamental de tal projeto. É a porta de entrada para a terceirização e as privatizações, que degradam a vida da população em diversos níveis , desde a precarização dos postos de trabalho até a mercantilização do que deveria ser público e de qualidade.

Contra isso é urgente que se levantem os profissionais também da saúde, pesquisadores, estudantes e toda a população contra a precarização da saúde e para colocar de pé um sistema de saúde universal, gratuito, gerido pelos trabalhadores da saúde e sob controle popular, que responda de fato às necessidades da população. Que este sistema de saúde, ligado ao desenvolvimento das pesquisas científicas nas universidades, esteja a serviço de garantir reais avanços para a saúde pública.

Devemos transformar o dia 14 de junho em um verdadeiro dia de parar todos os locais de trabalho e estudo contra as políticas neoliberais do governo Bolsonaro, e lutar em defesa da saúde pública faz parte da luta para que não sejamos nós, os trabalhadores, a pagar pelos custos da crise. Em cada local de trabalho, ecoemos nossas vozes contra a reforma da previdência, contra Bolsonaro e todos os ataques, deixando claro a partir de nossa organização que nossas vidas valem mais que os lucros deles e que nosso futuro não se negocia!

 
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