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Metroviários-SP no 30M: unificar as lutas para derrotar o pacto de Bolsonaro, Maia e STF
Redação
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Dia 15 de maio entraram em cena milhares de estudantes e professores pela primeira vez tomando as ruas do país contra as medidas impopulares do governo Bolsonaro. Amanhã, dia 30, estão sendo convocadas novas mobilizações contra os cortes na educação e é fundamental que os trabalhadores se unifiquem para dar um golpe ainda mais forte contra a reforma da previdência. Os metroviários precisam fortalecer esse dia de luta e mostrar que a unidade entre trabalhadores e a juventude é a única capaz de barrar os ataques do governo.

Após as manifestações em apoio as medidas impopulares do governo, Bolsonaro organizou uma reunião com o presidente da câmara dos deputados Rodrigo Maia, o presidente do Senado Davi Alcolumbre e o STF na figura de Dias Toffoli, onde discutiram a proposta de um pacto dos poderes. O objetivo é dar uma saída à crise institucional que passa o governo, em meio às disputas entre os diferentes autoritarismos, no sentido de um acordo para levarem a frente a reforma da previdência, os projetos de segurança pública de Moro, a reforma dos ministérios e a reforma fiscal. Ou seja, a tentativa de um grande acordão entre essas forças em disputa para descarregar a crise nas costas dos trabalhadores e do povo pobre.

Para derrotar esse pacto burguês é preciso unir a pauta contra os absurdos cortes na educação à pauta contra a reforma da Previdência, neste dia 30, e tomar em nossas mãos esta luta, preparando uma forte greve geral no próximo dia 14 de junho no sentido de fortalecer a auto-organização dos trabalhadores. É preciso superar a estratégia de negociação que as Centrais Sindicais como UGT e Força Sindical vem implementando, com o silêncio da CUT e CTB, tomando os rumos das mobilizações em nossas mãos, com os trabalhadores se organizando através de assembleias de base em todas as categorias e unificando com a disposição de luta da juventude. Não podemos deixar que as Centrais Sindicais negociem nossos direitos em prol de garantir sua localização nesse regime carcomido.

Nós do movimento Nossa Classe Metroviários e do portal Esquerda Diário defendemos desde a convocação do dia 30, que as centrais sindicais antecipassem o chamado da greve geral para esse dia, unificando ambas as lutas, aproveitando a importante disposição de luta da juventude e dos professores para confluir com as demais categorias de trabalhadores que poderiam colocar em xeque os planos do governo.

Mas as centrais sindicais seguem apostando na política de negociações com o centrão e no fortalecimento deste para enfraquecer o governo Bolsonaro, ao invés de buscarem mobilizar suas bases operárias, unificando trabalhadores com a força da juventude no dia 30 para dar um golpe fulminante no governo. Paulinho da Força, que no 1° de maio disse que “Se não temos força para parar, a rua nos dá força de negociação para fazer uma reforma justa”, negociou dois votos de seu partido, Solidariedade, para aprovação da reforma da previdência em troca de negociações em relação a pasta sindical. Ricardo Patah, presidente da UGT, no 1/5 declarou que "Sou contra a greve geral, sou a favor do diálogo, por isso fui falar com o Bolsonaro”. A CUT segue calada frente aos posicionamentos dos governadores petistas do nordeste a favor de uma reforma negociada com o governo federal. O PCdoB, que dirige a CTB, aliado de Maia no congresso, segue segurando as bases operárias que dirige em prol das negociações com o governo.

No dia 30 os metroviários de SP, que já mostraram com seus coletes vermelhos contra a reforma da previdência que são contrários à este brutal ataque que Bolsonaro quer implementar, tem o importante papel de a partir de um forte bloco fortalecer o chamado à greve geral do dia 14 de junho, dando o exemplo de que a unificação dos trabalhadores com a juventude é o caminho para massificar a luta contra a reforma da previdência e derrotá-la. Para isso é preciso que os metroviários tomem em suas mãos a construção da Greve Geral do dia 14/6 para superar o pacto do Bolsonaro, Centrão e STF para derrotar a Reforma da Previdência e fazer com que os capitalistas paguem pela crise.

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    Foto: APCEF/SP

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