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educação
Não são "chocolatinhos", é o nosso futuro: O nosso futuro não se negocia!
Redação

A mentira dos chocolatinhos pouco a pouco vai sendo desmascarada, se a chantagem era “guardar” recursos para depois, num melhor momento – leia-se quando a reforma da previdência passar – “utilizar o dinheiro guardado”, o ministro da educação Abrahan Wintraub só se complica em sua mentira.

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Segundo a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior no Brasil (Andifes), os cortes as universidades federais somam mais de R$ 2 bilhões, ou seja, essas instituições de ensino superior de acordo com a resolução de bloqueio orçamentário imposto pelo MEC já funcionam com o corte de milhões de reais em suas despesas.

Segundo o levantamento da Andifes o corte ultrapassa 50% da verba do orçamento discricionário, gastos não obrigatórios que são contas de luz, água, bolsas acadêmicas, insumos de pesquisa, compra de equipamentos básicos para laboratórios, e pagamentos de funcionários terceirizados. Em algumas universidades, a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) o corte orçamentário é de 53,96% e 52,04% respectivamente.

Isso significa que milhões de estudantes ficarão sem suas bolsas de pesquisa que na maioria das vezes é o único meio de se manter na universidade, terão que conviver e estudar, se caso consigam estar matriculados, numa universidade precarizada sem água, luz e papel higiênico, além da demissão de milhares de trabalhadores terceirizados que são na sua maioria mulheres negras.

A Universidade Federal do Tocantins (UFT) e a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), no Mato Grosso do Sul terão cortados R$ 377,6 milhões e R$ 258,5 milhões respectivamente de seu orçamento total o que significa um corte em despesas como salários, aposentadorias e assistência estudantil. Na prática, isso inviabiliza o funcionamento das universidades que não podem funcionar sem o pagamento em dia dos salários dos trabalhadores e sem auxiliar os estudantes com recursos que possam mantê-lo nas universidades.

Muito além de “chocolatinhos que irão ser comidos em outro momento”, Wintraub e Bolsonaro querem acabar com as universidades e institutos que são o foco de resistência e luta contra o avanço e os ataques da extrema-direita, abrindo espaço pros grandes monopólios da Educação, favorecendo seus amigos empresários. Mas o nosso futuro não se negocia e o 15M foi um contraponto a toda essa ganância capitalista, os estudantes e os trabalhadores mostraram sua força e todo seu potencial para construir uma paralisação no dia 30 ainda maior, impondo ao governo Bolsonaro duras derrotas, sobretudo nos cortes da Educação e na reforma da previdência.

 
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