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POLÍTICA
Manifestações tomam as ruas do país, enquanto Maia, Alcolumbre e Toffoli defendem reforma da previdência nos EUA
Redação

Em pleno 15 de maio, dia em que as ruas do país estão tomadas por manifestações de estudantes e trabalhadores contra o corte de 30% anunciado pelo MEC às universidades e contra a reforma da previdência do governo Bolsonaro, o presidente da Câmara, do Senado e do Supremo defendem em Nova York a reforma da previdência, que pretende abocanhar parte das nossas aposentadorias para destinar ao pagamento da ilegal, fraudulenta e ilegítima dívida pública ao capital estrangeiro.

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), afirmou que Câmara e Senado garantirão a reforma da Previdência "com o governo ajudando ou atrapalhando, com ou sem redes sociais". Também em Nova Iorque, o ministro da Economia Paulo Guedes também repete seu mantra: "Sabemos o tamanho da crise fiscal e social e não vamos fugir da nossa responsabilidade". É com esse discurso, de que a economia do país está indo por água abaixo, que os poderosos defendem retirar da nossa aposentadoria. Também é sob essa justificativa que o MEC anuncia o contingenciamento - corte - de 30% das verbas para as universidades públicas.

Maia aponta que “o problema não está na PEC do teto de gastos”, mas nas despesas obrigatórias que faz o país caminhar para o “colapso fiscal e, se nada for feito, podemos chegar ao colapso social”. Todos os grandes pilares do regime de 88 ou mesmo os representantes da “nova política”, resguardadas as suas diferenças, defendem um semelhante projeto de entrega dos nossos recursos aos bolsos dos banqueiros e empresários nacionais e imperialistas, através do religioso pagamento da dívida pública, que drena em média R$ 1 trilhão de reais por ano.

Enquanto as ruas de todo o país estão sendo tomadas por estudantes, professores e trabalhadores de diversas categorias, com o apoio da população, contra o corte na educação e contra a reforma da previdência, os poderosos mostram em Wall Street que farão o possível e o impossível para garantir a retirada de nossas aposentadorias. Dessa forma, fica explícito que não podemos confiar que a defesa de nossos direitos virá pelo parlamento. Tampouco virá do STF, que foi um pilar responsável pelo golpe institucional no Brasil em 2016 e, desde então, tem garantido todas as condições para um regime abertamente mais entreguista no Brasil em relação ao imperialismo.

A luta pelos nossos direitos deve começar nas ruas, como nesse dia 15, e avançar com a construção de comandos de greve em todo o país, que organize todas as condições necessárias para que haja uma massiva greve geral de todos os trabalhadores e estudantes no dia 14 de junho. É preciso parar o país contra a reforma da previdência, fazer o governo Bolsonaro se curvar e impor o não pagamento da dívida pública.

 
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