FOTO: MARCELO JUSTO
Como se já não fosse ofensivo o bastante todo o senso comum que tenta retratar o dia 13 de maio como algo a ser celebrado, enquanto negras e negros seguem recebendo os piores salários, ocupando os piores postos de trabalho, as piores moradias e o risco diário de levar 80 tiros do exército num passeio com a família, se trata de um ultraje ainda maior que seja feito por figuras grotescas como tais deputados da extrema-direita, conhecidamente elitistas, racistas e defensores de uma política assassina da juventude negra.
O dia 13 de maio tem sido um dia entre tantos na luta cotidiana de negras e negros para recuperar a verdadeira história de revolta e luta incessante contra a escravidão de ontem e pela real igualdade de hoje. Representantes da elite capitalista racista, como Eduardo e Luiz Philippe insistem no conto de que a liberdade veio das mãos de Isabel, para tentar nos fazer acreditar que também hoje, são eles os que podem dar uma saída política para os problemas dos negros e negras, nada mais falso!
A política da extrema-direita propaga o ódio e preconceito contra negros, mas também mulheres e LGBTs visando dividir os trabalhadores para atacar com mais força, retirando direitos conquistados com muita luta ao longo da nossa história, como fizeram com a reforma trabalhista e querem fazer com a reforma da previdência, nos fazendo trabalhar até morrer.
As mazelas do povo negro só podem ser resolvidas com uma política independente dos trabalhadores em aliança com todos os oprimidos, contra os capitalistas que lucraram muito com a escravidão e seguem lucrando com a super exploração de negras e negros e do conjunto da classe trabalhadora.
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