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15M NA PUC
A PUC-SP também precisa paralisar no dia 15! Todos à assembleia terça, 14/5
Redação

Na última semana, diversas universidades fizeram assembleias e grandes mobilizações contra o absurdo corte de verbas de 30% pelas mãos de Bolsonaro e seu novo ministro reacionário da educação, Abraham Weintraub. A PUC-SP, com toda sua tradição de luta em defesa da educação e contra a perseguição ao movimento estudantil e professores, também precisa paralisar dia 15 contra esse ataque. Haverá uma assembleia dos 3 setores na próxima terça, 14/05.

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USP, UNICAMP, UFRJ, UERJ e UFMG já decidiram pela adesão à paralisação convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE) para o dia 15 de maio, que foi chamada à princípio como um “esquenta” para a Greve Geral convocada pelas centrais sindicais para 14 de junho, mas que, com o enorme ataque do MEC bolsonarista, passou a ganhar mais força e se tornar um dia de luta em defesa da educação pública, das pesquisa e da ciência, e contra a perseguição do governo ao movimento estudantil.

A PUC-SP é uma universidade privada, cujo financiamento não depende diretamente do Estado, mas carrega em sua história a tradição de quem enfrentou fortemente a ditadura militar, e não pode se calar nesse momento. Na próxima terça, véspera da paralisação, haverá uma assembleia conjunta dos três setores – estudantes, professores e funcionários – para debater esses recentes ataques à educação pública, que praticamente inviabilizam o funcionamento de dezenas de universidades e institutos federais, além de levar ao bloqueio de inúmeras bolsas de mestrado e doutorado. É fundamental que, a partir da assembleia, a PUC-SP se some à paralisação do dia 15, e mostre ao governo que o movimento estudantil, os professores e trabalhadores da Pontifícia não se vão se calar frente a essa tentativa de desmonte da universidade pública e de toda sua produção de ciências e conhecimento.

Bolsonaro e seu ministro Weintraub querem fazer chantagem falando que esse corte é apenas um contingenciamento, que pode ser revertido com a aprovação da reforma da previdência e, assim, também buscam dividir estudantes e trabalhadores como se tivessem pautas opostas. A luta para derrotar os ataques à educação é indissociável da luta contra a reforma da previdência, e a juventude e os trabalhadores devem estar unificados para ir para cima do governo em todos seus ataques aos nossos direitos, com a força que veio mostrando a juventude que na última semana entrou em cena e tomou às ruas aos milhares em defesa da educação. Para nós, do MRT, também é preciso debater a articulação nacional desse movimento, que só poderá vencer se for organizado pela base dos estudantes de cada instituição de ensino, bem como a importância de um programa de defesa da educação que não esteja dissociado das necessidades mais sentidas da classe trabalhadora e do povo, começando pelo não pagamento da dívida pública.

Saiba mais: O movimento estudantil entrou em cena e fez Bolsonaro "fraquejar" ao vivo

Agora é o momento do movimento estudantil colocar todo peso para se organizar a partir das bases e construir um forte dia 15, saindo massivamente às ruas junto aos professores e demais categorias de trabalhadores, e a PUC-SP deve ser parte desse movimento. É preciso mostrar a força que temos e paralisar o país, golpeando como um só punho até que Bolsonaro recue nos ataques à educação e na reforma da previdência.

Assembleia da PUC-SP
Terça, 14 de maio, às 18h, na Prainha.
Acesse aqui o evento da assembleia!

 
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