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ofensiva golpista na venezuela
Direitista Guaidó convoca novas passeatas para amanhã 04/05 na Venezuela
Redação

O líder da oposição de direita venezuelana Juán Guaidó convocou hoje(03/05) os venezuelanos para saírem às ruas neste sábado (04/05) às 10h (horário local de Caracas) para o que ele chamou de "marcha pacífica rumo a bases militares para entregar um documento pedindo que passem a integrar a Operação Liberdade".

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É mais uma tentativa nessa semana de escalonar a ofensiva imperialista iniciada no último dia 30 de abril (https://www.esquerdadiario.com.br/O-que-deixou-a-jornada-golpista-na-Venezuela) que fracassou de conjunto, ainda que tenha tido um certo trunfo com a soltura de Leopoldo López, principal figura da oposição ultra direitista, que estava em prisão domiciliar desde 2014, solto por um grupo de militares que reconhecem a autoridade de Juan Guaidó.

Depois houve um "1º de maio marcado pela intentona golpista" (https://www.esquerdadiario.com.br/Venezuela-viveu-um-dia-de-maio-marcado-pela-intentona-golpista) onde por um lado, Juan Guaidó discursou em um tom muito menos radicalizado, posto que a ação de golpe do dia anterior fracassou, e Maduro pode elevar seu tom no discurso colocando que caso houvesse um golpe finalizado que era necessário "Lançar para as ruas todos os comitês locais de abastecimento e produção, conselhos comunitários, milícias bolivarianas, unidades de batalha de Hugo Chávez, povo na rua, não duvidem nem por um segundo", ao mesmo tempo anunciou que haverá "dias de diálogo". O 1º de maio serviu para que a oposição direitista medisse mais uma vez as forças com o governo, deixando claro que na rua ainda não há uma força capaz de mudar o equilíbrio.

É claro que a agenda da avançada golpista não para. O plano norte-americano que busca um resultado rápido continua em movimento, buscando agora rupturas internas fundamentalmente em setores da liderança do Exército, que aparece hoje como um grande árbitro na situação e que por agora está apoiando Maduro. Enquanto isso, os Estados Unidos concentram sua agressão na asfixia econômica, o que aprofunda as dificuldades do povo venezuelano.

Como dizia a declaração da Liga Trabalhadores pelo Socialismo (grupo irmão do MRT na Venezuela), organização da Fração Trotskista, que impulsiona o La Izquierda Diario na Venezuela, "Aqueles que enfrentam ao governo Maduro e suas políticas, devemos nos opor com maior firmeza a esta tentativa recolonizadora do imperialismo, cujo veículo é Guaidó. O governo Maduro, no entanto, não toma qualquer medida anti-imperialista verdadeira, apenas a coloca-se sob a asa de potências como a Rússia e a China, enquanto defende-se do golpe com métodos burocráticos-militar que também atinge o povo e não fazem nada além de fortalecer as Forças Armadas como o poder real e árbitro da situação. Por isso não depositamos qualquer confiança nessas Forças Armadas que pode acabar negociando uma solução acordada com a direita. A luta contra o golpe e o imperialismo deve ser com total independência política, com uma política adequada dos trabalhadores na perspectiva de nos fortalecer também na luta contra a miséria que estamos submetidos e o autoritarismo do governo."

 
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