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AJUSTES
Governo avalia mais cortes no Pronatec e Ciência sem Fronteiras
Redação

O líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), disse nesta quarta-feira, 9, que há espaço para novos cortes de despesa pelo governo e que isso foi explicitado pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. Ainda segundo Amaral, em reunião mais cedo com senadores, o governo está reavaliando programas como o Pronatec e o Ciência sem Fronteiras e avaliando o que ainda é possível enxugar nos gastos.

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O líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), disse nesta quarta-feira, 9, que há espaço para novos cortes de despesa pelo governo e que isso foi explicitado pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. Ainda segundo Amaral, em reunião mais cedo com senadores, o governo está reavaliando programas como o Pronatec e o Ciência sem Fronteiras e avaliando o que ainda é possível enxugar nos gastos.

De acordo com o senador, o governo quer atacar despesas estruturais, como da Previdência Social, mas é necessário uma receita para a "transição", como vem defendendo o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. "Pode ser eventualmente algum ajuste em alíquota de imposto já existente, mas com caráter transitório, até essas mudanças estruturais começarem a funcionar e o orçamento estabilizar", completou. "Se nós apresentarmos uma proposta transitória, mas acompanhada de um esforço grande do governo, você cria um ambiente diferente no Congresso para discutir processo de transição".

Amaral disse ainda que o governo discute com alguns segmentos um aumento de tributação que não seja repassado para a sociedade e não alimente o processo inflacionário, como o setor financeiro. "A presidente Dilma está conversando com o empresariado", completou.

Segundo o senador, o governo vai ajustar o cronograma do "Minha Casa Minha Vida" e que é "absolutamente natural" que alguns programas "sofram ou até parem" até o governo terminar o que já está em execução. "Vamos priorizar aquilo que já está em andamento", concluiu.

As medidas de ajuste são implementadas pelo governo de Dilma e também pela oposição de direita (apesar da demagogia que esta faz), nos marcos federais e estaduais. Buscam descarregar sobre os trabalhadores a crise para proteger o bolso dos ricos e empresários brasileiros e estrangeiros. Os impactos para a classe trabalhadora já são muito sentidos, particularmente no que se refere a direitos trabalhistas e nas áreas da saúde e educação.

 
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