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PRIVATIZAÇÃO DOS CORREIOS
Bolsonaro organiza desemprego de massas e promete privatizar os Correios
Redação

Seguindo seu plano privatizante para enriquecer ainda mais os empresários e patrões, garantindo o pagamento da absurda dívida pública enquanto organiza a reforma da previdência para descarregar a crise nas costas dos trabalhadores, Bolsonaro publicou em seu twitter que deu “OK para estudo da privatização dos Correios”.

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Desde seu programa de governo, Bolsonaro já evidenciava a maior subordinação da política externa brasileira aos interesses imperialistas, e a privatização da estatal está nesse plano. Em várias entrevistas deixou claro que seu governo está alinhado com Trump e os capitalistas, fazendo com que os trabalhadores que paguem a conta da crise, defendendo uma privatização irrestrita para garantir o pagamento da ilegal, ilegítima e fraudulenta dívida pública enquanto articula a reforma da previdência para nos fazer trabalhar até morrer.

A privatização dos Correios é um ataque histórico, que ameaça o emprego de dezenas de milhares de trabalhadores da estatal e o atendimento à população, que já vem sendo sucateado e usado como argumento para a privatização. Esses grandes bancos imperialistas, especialmente o capital norte-americano, são os principais patrocinadores do governo Jair Bolsonaro, e exigem além de privatizações arruinar o direito de aposentadoria com a Reforma da Previdência, que é uma prioridade para atacar os trabalhadores e já está sendo articulada.

Enquanto Bolsonaro tem um discurso demagógico de que diminuirá o desemprego e melhorará a economia, todas suas iniciativas caminham para o oposto: ele quer garantir a riqueza dos grandes banqueiros internacionais, multibilionários, às custas dos trabalhadores que ergueram essas estatais, e para isso ele não dá uma saída para o desemprego, e sim quer que trabalhemos até morrer com cada vez menos direitos e um salário nada digno. Em meio a essa crise, a única saída de fato para o desemprego é afetando o lucro dos capitalistas, repartindo as horas de trabalho entre empregados e desempregados sem redução salarial.

Bolsonaro quer continuar pagando a dívida pública que é um grande saque imperialista, a qual os governos do PT pagaram fielmente, tirando 13 trilhões dos cofres públicos direto para o bolso dos empresários, que vale hoje algo como 5.5 trilhões. Hoje o presidente reacionário com seu plano ultra neoliberal quer entregar tudo que for possível para seguir pagando novos trilhões.

Para que os capitalistas paguem pela crise que eles criaram, é preciso um programa operário que enfrente o programa ultraneoliberal do golpismo e de Bolsonaro, contra a reforma da previdência, passando pelo não pagamento da dívida pública e a estatização dos Correios sob gestão dos trabalhadores e controle popular. Para isso, é urgente que as centrais sindicais, dirigidas em sua maioria pelo PT e PCdoB, impulsionem assembleias e debates em cada local de trabalho, rompendo sua paralisia e organizando de fato a luta contra todos os ataques do governo, construindo planos de lutas nas categorias que culminem com uma mobilização nacional de paralisação.

 
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