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PRIVATIZAÇÃO PETROBRAS
Petrobras anuncia PDV mirando 4,2 mil trabalhadores, seguindo plano privatista de Bolsonaro
Redação

Sob a política privatista de Bolsonaro, a Petrobras passou a conviver com a ameaça às riquezas nacionais, aos empregos e a uma chantagem de ter combustíveis cada vez mais caros.

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A Petrobras anunciou nesta terça-feira, 24 de abril, um programa de demissão voluntária que visa atingir 4,2 mil funcionários. A prioridade serão funcionários que estão para se aposentar até junho do ano que vem. Com esse programa a companhia pretende economizar R$ 4,1 bilhões para o período de 2019 e 2023.

O plano de demissão é mais passo no intuito de enxugamento da empresa para a sua posterior privatização, e vem na sequência do anúncio da privatização de metade das refinarias do país. É escandalosa a ganância sem limites dos capitalistas que mesmo diante de uma crise que atinge mais de 12 milhões de trabalhadores queiram neste momento demitir 4,2 mil funcionários que em sua grande maioria estão prestes a se aposentar.

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Não há justificativa para o PDV, diante de uma companhia que somente no exercício do ano passado obteve lucro líquido de R$ 25,8 bilhões, mesmo após as tentativas da Lava Jato de lançar a empresa na lama e abrir espaço para sua privatização e entrega para as gigantes multinacionais do setor.

Frente a ameaça as riquezas nacionais, aos empregos e a uma chantagem de ter cada vez mais combustíveis mais caros é necessário lutar para que todo a cadeia do petróleo seja 100% da Petrobras, da plataforma ao posto, e que a Petrobras seja 100% estatal, administrada pelos trabalhadores e com controle popular, única maneira de garantir combustíveis baratos, segurança nas operações para que não ocorram crimes ambientais e trabalhistas como da privatizada Vale, e garantir os empregos.

A Petrobras gerida pelos trabalhadores poderia garantir a completa transparência em suas operações, garantir menores riscos ambientais, combustíveis baratos, e ainda impedir que os vastos recursos nacionais não sirvam nem a corrupção nem à rapina imperialista mas sim aos interesses do povo brasileiro. Para dar esse combate é preciso exigir que os sindicatos rompam sua trégua passiva diante dos ataques de Bolsonaro, não basta entrar com ações judiciais contra as privatizações, como se limita a fazer a Federação Única dos Petroleiros (FUP-CUT). Não será das mãos de um judiciário autoritário e golpista, seja em sua fração "lava jato" ou em sua fração "Toffoli", que se barrará a privatização, pelo contrário, toda a toga, junto aos militares, marcham junto para agradar o imperialismo e continuar o golpe institucional. É preciso exigir que organizem assembleias e reuniões de unidade para organizar uma grande luta contra a privatização que una-se à necessária luta contra a reforma da previdência.

 
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