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Bolsonaro irá condecorar advogado de militares envolvidos na morte de Evaldo
Redação

O advogado que defende os militares que assassinaram brutalmente Evaldo Rosa no RJ, será condecorado pelo governo Bolsonaro, segundo lista publicada no DOU (Diário Oficial da União) na terça-feira (16). O governo que com Moro disse que “é algo que pode acontecer”, agora irá homenagear o advogado dos militares que mataram Evaldo. Luciano Macedo, catador que tentou ajudar a família de Evaldo Rosa, também foi baleado e morreu hoje.

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Foto: José Cruz/Agência Brasil

No dia 07 de abril 80 tiros atingiram o carro da família de Evaldo, na zona norte do Rio de Janeiro. Um grupo de nove militares está supostamente sendo julgado apenas por seus iguais, um tribunal militar, que possuem poderes de inocentar militares por crimes como o brutal assassinato do músico.

Além disso, o advogado, Paulo Henrique Pinto de Mello, que defende os 12 militares envolvidos na ação, será condecorado com a medalha da vitória pelo Ministério da Defesa do governo Bolsonaro no dia 8 de maio no aterro do Flamengo, um mês e um dia depois dos 80 tiros disparados que mataram Evaldo. A medalha é dada em alusão ao papel do Brasil na Segunda Guerra Mundial e em “missões de paz” que vimos o que significa no Haiti. Paulo Henrique já tentou pedir um Hábeas Corpus para retirar os 10 militares da prisão.

Após grande repercussão Bolsonaro que ainda não havia se posicionado, apenas comentou que o “exército não matou ninguém, houve um incidente” e junto com Moro e seu pacote anti-crime não têm a mínima preocupação com a vida dos trabalhadores e dos pobres. Esse mesmo governo mostra isso com a condecoração do advogado dos militares envolvidos na ação.

Esta é na verdade uma condecoração ao racismo profundo que está colocado no país, e que se agrava com o a ascensão de Bolsonaro e de seus pacotes. Juntamente com Moro, os 80 tiros em Evaldo não foram engano ou “confusão” do exército.

Que esses militares sejam julgados em juris populares e não protegidos pelo STM (Superior Tribunal Militar). Só assim é possível que de fato se tenha justiça por Evaldo, sua família e Luciano Macedo.

 
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