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Desabamentos no RJ: são encontradas mais três vítimas da negligência de Crivella e Witzel
Redação

Na noite desta segunda-feira (08/04), um temporal atingiu a capital do Rio de Janeiro por volta das 19h, deixando cinco mortos. No início da tarde desta terça-feira (09/04) foram encontrados mais três corpos soterrados dentro de um táxi na zona sul da capital.

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O corpo de bombeiros afirma que os corpos encontrados no taxi na Avenida Carlos Peixoto, na zona sul do Rio, são de Marcelo Tavares, o taxista, Lucia Xavier Sannento Neves e Júlia Neves Aché, de 6 anos, neta de Lúcia, que estavam desaparecidas.

Além das vítimas encontradas no Botafogo, Guilherme N. Fontes, de 30 anos, que estava na garupa de um mototaxista, morreu afogado depois de levar uma enxurrada, cair da moto e ser encontrado preso debaixo de um carro na zona sul. Além dele, Leandro Ramos Pereira, de 40 anos, morreu eletrocutado na zona oeste e Doralice e Gerlaine, de 55 e 53 anos respectivamente, irmãs que morreram soterradas em um desabamento no morro da Babilônia, local no qual a sirene de alerta de deslizamento não tocou. No Leme outras duas pessoas foram feridas, e um homem está desaparecido.

As universidades como a Uerj, UFRJ, UFF, UFRRJ, Unirio e PUC-Rio suspenderam as aulas e o expediente dos servidores e funcionários por causa da forte chuva e consequente falta de mobilidade. A tempestade também derrubou 14 árvores, das quais duas estavam perto do local onde encontraram o taxi soterrado.

O governador Witzel (PSC) e o prefeito Crivella (PRB) procuram se eximir de qualquer responsabilidade das mortes e da destruição da cidade, principalmente do povo negro da periferia. O prefeito Crivella já chegou a reduzir a verba contra enchentes, utilizando somente absurdos 22% do orçamento disponível.

Todos os anos as cidades brasileiras são afetadas por enchentes, essas tragédia anunciadas são fruto do descaso e negligência dos políticos. No Rio de Janeiro, em severa crise econômica, a negligência é potencializada pelas políticas de austeridade que levam ao corte geral dos serviços públicos e das obras de interesse da população. Os governantes preferem priorizar o sagrado pagamento da dívida pública do que as milhares de vidas que ano após ano sofrem as consequências de um desastre que não tem nada de natural, é fruto da falta de planejamento e investimento dos políticos na prevenção e proteção da população. É necessário pôr fim ao pagamento da dívida pública e que esses recursos sejam empregues para o financiamento de um plano de obras públicas que resolva os problemas de infra-estrutura das cidades que levam a essas tragédias anunciadas.

 
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