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CORRUPÇÃO
Vereador de BH, do PSL de Bolsonaro, é preso acusado de embolsar R$ 1 milhão
Redação

Em Belo Horizonte, Minas Gerais, o vereador Cláudio Duarte, do PSL, foi preso temporariamente. Ele teria feito um esquema semelhante ao do filho do presidente, Flávio Bolsonaro, embolsando salários de assessores.

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Na manhã desta terça-feira, 2, em Belo Horizonte, o vereador Cláudio Duarte (PSL) foi preso e afastado de seu cargo sob acusação de repartir o salário dos funcionários de gabinete, embolsando o dinheiro para si, além de ameaçá-los para que não revelassem o esquema.

Este crime, reconhecido como “rachadinha”, é o mesmo de que Flávio Bolsonaro é acusado, também do PSL e filho do presidente Jair Bolsonaro. O vereador vai responder pelos crimes de peculato, concussão, formação de organização criminosa e obstrução da Justiça.

Segundo a investigação da Polícia Civil de Minas Gerais, o vereador embolsou cerca de R$1 milhão desde janeiro de 2017, quando iniciou seu mandato no Legislativo da capital.

Os funcionários do parlamentar recebiam R$ 11 mil e "devolviam" a ele R$ 10 mil. Segundo o delegado do caso há fortes indícios do esquema com documentos e testemunhos. O parlamentar ficará afastado do mandato por 60 dias e sua prisão tem caráter temporário, já que no máximo em cinco dias será liberado.

No último domingo, 31, o vereador Cláudio Duarte, dias antes de ser detido, participou de ato de comemoração do golpe civil-militar de 1964, onde declarou que nesta terça-feira apresentaria um projeto de lei na Câmara para fazer o viaduto Helena Greco voltar a se chamar Elevado Castelo Branco (que homenageava um dos presidentes da Ditadura).

Revela-se mais uma vez a hipocrisia da extrema direita que diz "combater a corrupção" mas é tão corrupta quanto os outros partidos deste regime político. Homenageiam a Ditadura e chegam a mentir que "naquela época não havia corrupção", mas o que eles veneram de verdade é a tortura, a perseguição, o assassinato de opositores e a impunidade para seus crimes, como a corrupção, como era a regra na Ditadura Militar, período em que se deu o ponta pé inicial para o enriquecimento abrupto de grandes empreiteiras, como a Odebrecht, sempre envolvida em esquemas de corrupção.

Vereador Cláudio Duarte em manifestação em Belo Horizonte no último domingo (31) comemorando o golpe civil-militar de 1964. Reprodução/Facebook.

A corrupção é parte deste regime político que se vende aos grandes empresários capitalistas, em que políticos e juízes ganham altas quantias legal e ilegalmente, para servirem aos interesses de uma minoria rica e exploradora.

Por isso a corrupção não pode ser enfrentada pelo judiciário, que se utiliza do "combate à corrupção" para enfraquecer os adversários e fortalecer seus aliados circunstanciais na casta política, como fez com o golpe institucional em 2016 e com a manipulação das eleições de 2018, prendendo arbitrariamente e proibindo a candidatura de Lula.

As prisões como as de Temer, e inclusive aquelas acusações contra o presidente Jair Bolsonaro e sua família, são parte da demagogia do judiciário para se prestigiar e para pressionar pela aprovação da Reforma da Previdência, objetivo principal dos banqueiros e grandes empresários estrangeiros e nacionais. Ditam os ritmos das investigações e dão as cartas da punição e da impunidade segundo seus interesses políticos.

*com informações do jornal Estado de Minas

 
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