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DESEMPREGO
Em meio à crise, desemprego sobe 12,4% em fevereiro enquanto empresas têm grandes lucros
Redação

Enquanto empresas têm os lucros mais altos já registrados, com casos como o da BR Distribuidora que teve mais R$ 3,2 bilhões, o desemprego, para os trabalhadores que estão pagando pela crise causada pelos capitalistas, cresceu e atingiu 13,1 milhões de pessoas em fevereiro, segundo o IBGE.

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Segundo dados divulgados nessa sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no trimestre de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019, a taxa de desemprego subiu para 12,4% no Brasil, o que representa a entrada de 892 mil pessoas na população desocupada.

65,7 milhões de pessoas fazem parte dos que estão fora da força de trabalho, número recorde da série do IBGE. Dos trabalhadores ocupados, 23,8 milhões trabalham por conta própria. A administração pública, educação, saúde humana, seguridade social e defesa foram os setores que mais dispensaram trabalhadores nos últimos três meses, com um corte de 574 mil pessoas. Só na educação, a perda foi de 470 mil servidores. Indústria (-198 mil) e construção (-155 mil) também reduziram o número de trabalhadores.

Enquanto isso, o governo Bolsonaro, agora com Paulo Guedes e Rodrigo Maia à frente, mas também dialogando com setores do judiciário golpista, estão se articulando o quanto antes para aprovar a reforma da previdência e aplicar ainda mais ajustes aos trabalhadores. As empresas lucram bilhões e o governo, para fazer com que seja a população pobre que pague pela crise que eles criaram, se prepara pra nos atacar e fazer com que trabalhemos até morrer com a reforma.

Esse é o projeto dos golpistas, que Bolsonaro, apesar de fala de uma “nova política”, veio para dar continuidade, o que ficou bem claro em declarações nas quais o presidente reacionário afirmou que trabalhadores teriam que escolher entre emprego e direitos. Esse é o projeto dos capitalistas: deixar um batalhão de desempregados, precarizar as condições de trabalho dos que estão ocupados, impor uma reforma da previdência absurda para passarmos a vida trabalhando, enquanto garantem seus lucros e os privilégios dos patrões.

As filas para achar emprego crescem de forma impressionante, toda a população está à procura de emprego. Enquanto isso, os que trabalham estão sendo explorados. As empresas registram lucros mais altos do que dos anos anteriores: a Vale, por exemplo, responsável pela absurda tragédia de Brumadinho, registrou no fim de 2018 um lucro líquido de R% 25.657 bilhões, 45,6% a mais quando comparado ao ano anterior. Isso rifando uma cidade inteira e a vida de vários trabalhadores, por sua ganância.

Para acabar com o tormento do desemprego, é preciso lutar contra as demissões e a reforma da previdência, que quer fazer com que trabalhemos até morrer. Que os capitalistas paguem pela crise que eles criaram! Todos os trabalhadores devem ter menos horas obrigatórias, sem redução salarial, para abrir novas vagas para os que hoje estão desempregados, subocupados e desalentados (que deixaram de procurar emprego) e para garantir mais direitos para aqueles que hoje são explorados pelas empresas.

 
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