Nós, mulheres e lgbt’s, principalmente negras/os, sabemos que somos os que mais sofrem com a opressão e exploração cotidiana, que o machismo, racismo, lgbtfobia e o capitalismo nos impõe. Hoje estamos na mira de Bolsonaro, um governo misógino, lgbtfóbico e racista, inspirado em Donald Trump e ajoelhado perante o imperialismo. Por isso, apoia a ofensiva contra o povo venezuelano, que é parte de aprofundar a exploração e submissão de todo o povo latino-americano, para jogar a conta da crise capitalista nas nossas costas. O herdeiro do golpe institucional, já mostrou a que veio, com todo o ódio que jorra de sua boca, que dá respaldo para as violências cotidianas que sofremos, e agora com a reforma da previdência que foi ao congresso e vai significar trabalharmos até morrer sem ter direito a se aposentar.

Há mais de 1 ano do brutal assassinato de Marielle, seguimos sem resposta sobre os mandantes desse crime. E queremos nos organizar para, com a força da nossa mobilização, exigir uma investigação independente capaz de responder: quem mandou matar Marielle? Em São Paulo, frente ao governo do ultradireitista João Dória, as professoras vem mostrando muita disposição, como vimos na paralisação contra a reforma da previdência.

Para enfrentar esse cenário, que aprofunda a opressão às mulheres, sobretudo negras e aos lgbts, o grupo internacional de mulheres Pão e Rosas publicou o manifesto "Por um feminismo socialista para enfrentar o governo Bolsonaro" e queremos apresentar suas ideias, principalmente de que as mulheres podem estar na linha de frente de combater a extrema direita de Bolsonaro. Que podemos, a partir da organização em cada local de trabalho e estudo, superar a estratégia meramente parlamentar que defende o PT. Acreditamos que é preciso tirar lições para resgatar um feminismo socialista, revolucionário, da classe trabalhadora, que carregue as bandeiras anti-imperialista, antirracista e pela diversidade sexual para fazer com que sejam os capitalistas a pagarem pela crise. Nos inspiramos em grandes mulheres revolucionárias como Rosa Luxemburgo, a maior dirigente mulher da história do socialismo internacional, pra mostrar que podemos fazer história novamente.

Ao final teremos confraternização e samba das minas, e durante toda a atividade haverá creche.

Neste sábado, 06 de abril, às 15h. Na Casa Marx, Praça Américo Jacomino, 49, em frente ao Metrô Vila Madalena.

Confirme presença no evento, e convide suas amigas e amigos!

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