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DESEMPREGO
Bolsonaro volta dos EUA agravando o desemprego e com promessas vazias
Redação

Bolsonaro se colocou como um vira-lata frente a seu “chefe” e, concretamente, não recebeu mais do que promessas vazias como retorno por sua submissão. Volta com seu discurso “anti-socialista” polido após acordos que deverão aumentar os riscos de desemprego para a população.

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A visita de Bolsonaro aos EUA essa semana, como era de se esperar do ultra-direitista brasileiro, serviu como meio para aprofundar a submissão do país ao imperialismo norte-americano. Vejamos algumas das medidas que o presidente ofereceu, sem nenhum tipo de contrapartida por parte de Trump.

O caso mais emblemático é o do agronegócio, ironicamente o setor que encampou em larga escala a candidatura do presidente. O Brasil vai importar trigo e carne de porco dos EUA. E por outro lado, a carne bovina brasileira terá que passar uma auditoria de autoridades sanitárias americanas para voltarem a ser vendidas, sem garantias que isso irá acontecer.

Bolsonaro acertou que o Brasil vai implementar uma cota tarifária, permitindo a importação anual de 750 mil toneladas de trigo americano sem a incidência de nenhum imposto. O Brasil também largou o posto de país em desenvolvimento na Organização Mundial do Comércio (OMC) que dava ao país facilidades na exportação de bens primários.

Ao sair desse acordo, permitirá a maior entrada de produtos importados no país em detrimento da produção nacional. O resultado disso não será outro senão ampliar as margens do desemprego, em especial na indústria e do comércio.

Entenda: Bolsonaro entreguista renuncia pequenas concessões da OMC em troca de apoio dos EUA na OCDE

Além de essas medidas econômicas que beneficiam unicamente aos Estados Unidos e ampliam a submissão ao imperalismo, no campo político a subserviência de Bolsonaro não é menor. Bolsonaro acabou com a reciprocidade para obtenção de vistos para os EUA, Austrália, Canadá e Japão de entrarem livremente no Brasil. Já os brasileiros permanecerão pedindo permissão para adentrar esses países.

O encontro serviu como uma plataforma dos regressivos interesses de Trump sobre a América Latina, tendo na Venezuela seu alvo principal.

 
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