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PRIVATIZAÇÕES
Bolsonaro acelera privatizações e vende 12 aeroportos nesta sexta
Redação

Hoje, sexta feira 15, começa o leilão de 12 aeroportos, a maioria concentrado na região nordeste do país. Essa é a quinta rodada de leilão de aeroportos, que irá chegar a marca de 70% de aeroportos no país sob concessão privada.

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O leilão será dividido em três blocos, nordeste: Recife (PE); Maceió (AL); João Pessoa (PB); Aracaju (SE); Juazeiro do Norte (CE); e Campina Grande (PB), sudeste: Vitória (ES) e Macaé (RJ) e centro-oeste: Cuiabá (MT); Sinop (MT); Rondonópolis (MT); e Alta Floresta (MT).

O leilão já vinha sendo planejado pelo governo golpista de Temer, mas no fim do ano passado Bolsonaro havia anunciado que iria leiloar em março. O ministro de infraestruturas, Tarcísio Gomes de Freitas, também já havia anunciado que a intenção do governo é aprofundar as privatizações, chegando até mesmo a liquidar a Infraero, que é a estatal que administra os aeroportos pelo país e a cada dia vem ganhando menos peso.

Além do leilão que ocorre hoje, a expectativa é que o governo já anuncie o próximo, que será a sexta rodada de leilão e que pode chegar a privatizar 24 aeroportos que hoje são administrados pela Infraero.

Esse processo de privatizações já vinha ocorrendo nos governos do PT, e foi se aprofundando a partir do governo Temer e hoje ganha nova escalada com Bolsonaro e seu programa ultraneoliberal. No início do processo, ainda no governo Dilma (PT), haviam 12.000 funcionários, e hoje a Infraero conta com apenas 9.000.

Na prática, esse processo de privatizações no país, significa: vender os aeroportos a preço de banana à iniciativa privada que vai lucrar ainda mais, acelerar demissões e a precarização do trabalho e do serviço à população, além do orçamento arrecadado ser destinado não para os serviços públicos, mas para pagar a fraudulenta dívida pública e encher o bolso dos banqueiros.

Bolsonaro quer submeter ainda mais o país aos ditames do capital estrangeiro, se ajoelha frente ao Imperialismo, para vender nossas riquezas e aprofundar os ataques aos trabalhadores e ao povo pobre, como vemos com a proposta da reforma da previdência. É preciso que os sindicatos e entidades chamem à mobilização contra as privatizações do governo Bolsonaro e todos os seus ataques para que sejam os capitalistas que paguem pela crise.

 
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