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TOMA-LA-DA-CÁ
Onyx e Bolsonaro oferecem cargos e verbas para deputados votarem na Reforma da Previdência
Redação

Na primeira reunião do presidente Bolsonaro com os líderes da Câmara, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni fala sobre cargos e emendas disponíveis no menu do velho “toma la-da-cá”, comprando votos na reforma da Previdência.

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Onyx prometeu aos parlamentares que os espaços nos estados serão disponibilizados para indicações dos políticos e garantiu que não haverá contingenciamento das emendas parlamentares individuais. A proposta acompanha também possivelmente uma lei que pretende reservar a verba necessária para essa compra.

Em recente declaração de deputados, ficou revelado o preço do voto favorável na reforma da previdência, quando Bolsonaro articulava com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), uma lei que reservasse cerca de R$ 7,5 milhões em repasses e obras para cada deputado, e R$ 10 milhões para deputados reeleitos.

O governo poderia fazer o corte proporcional ao realizado nas demais despesas do Executivo, como quando cortou do orçamento na saúde, na educação, na aposentadoria. Mas para facilitar as negociações, decidiu não cortar dos recursos direcionados pelos deputados e senadores desse contingenciamento. Para compra de deputados, dinheiro não faltará. Muito menos para o pagamento da dívida pública, a maior despesa, que aumenta quanto mais se paga, e para onde será destinado cada centavo arrecadado na venda de poços de petróleo, de estatais, e do pagamento a aposentadorias e benefícios sociais.

Esse é preço para que essa reforma que vem para fazer com que os trabalhadores tenham que trabalhar 40 anos para ter acesso ao todo da aposentadoria, alteração de 65 anos para homens e 62 para mulheres (mas que será ajustada bienalmente), congelamento no valor do benefício (que irá perder valor real diante da inflação), na trazendo um futuro de incertezas para os trabalhadores e a juventude.

Bolsonaro em seu discurso focou na reforma da previdência, reforçando que será a juventude e a classe trabalhadora os que pagarão pela crise que os capitalistas criaram, com cortes na saúde e educação se utilizando de métodos de corrupção, seja legalizados ou não, valendo-se de toda velha receita política que Bolsonaro disse que iria combater.

 
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