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TRABALHADORES DA USP
Reitoria da USP avança com a terceirização no bandejão da Física
Redação
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Depois de muitos anos expondo os trabalhadores efetivos à condições de trabalho exaustivas, com ritmos alucinantes, esforços repetitivos, sobrecarga de trabalho e congelamento de contratação, a Reitoria provocou o adoecimento dos trabalhadores do bandejão.

Nos últimos anos a política da Reitoria da USP tem sido congelar contratações e incentivar a demissão de funcionários pela via de dois PIDV’s, em que mais de 2.800 trabalhadores da USP saíram. Essa política tem servido como justificativa para a terceirização de vários setores dentro da Universidade, em especial os restaurantes, como da Faculdade de Direito, da Saúde Pública e Enfermagem, da Prefeitura, dos Docentes, assim como a sala de louça do bandejão central, e agora o da Física.

Não bastasse a divisão entre trabalhadores de primeira e segunda categoria que a Reitoria impõe contra a nossa classe com a terceirização, a administração central vem impondo uma condição de trabalho ainda mais dura de trabalho em um serviço que já era pesado quando feito pelos efetivos, e que agora é feito por um número ainda menor de trabalhadores terceirizados que recebem a metade do salário de um efetivo e sequer podem comer a comida que ajudam a produzir, causando uma segregação e discriminação dentro da Universidade. Isso para não falar do assédio moral das chefias imediatas que mudam a seu bel prazer os horários e jornadas de trabalho dos funcionários além de outras irregularidades.

Nós do sindicato viemos denunciando há anos essa política consciente e sistemática da Reitoria em avançar na terceirização como parte do projeto privatista de Universidade, em que um punhado de empresários lucram com o repasse de verba pública para os seus cofres em troca da compra da super-exploração que arranca o couro dos trabalhadores dentro da Universidade de "excelência". Por isso lutamos por mais contratação de funcionários efetivos, contra a terceirização e em defesa dos trabalhadores terceirizados. Batalhamos pela unidade das fileiras operárias reivindicamos a igualdade salarial entre efetivos e terceirizados e a efetivação imediata de todos os trabalhadores terceirizados.

 
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