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REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Bolsonaro quer comprar por R$ 10 milhões cada voto na Reforma da Previdência
Redação

Recente declaração de deputados mostra o preço do voto favorável para retirar um direito fundamental dos trabalhadores e deixar milhões na miséria. Quanto vale a vida de um trabalhador?

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De acordo com o jornal O Globo, deputados do centrão já estariam pensando em uma espécie de “cota de gastos” para garantir que a reforma seja aprovada. Aparentemente, a média seria R$ 7,5 milhões em repasses e obras e R$ 10 milhões para deputados reeleitos.

Ruralistas exigem manutenção de subsídios, outros exigem recursos para obras, outros cargos. O velho toma lá da cá, encabeçado por Bolsonaro para aprovar o mais cruel ataque aos trabalhadores em décadas.

Ou seja, já reservam junto ao governo o dinheiro que será usado para comprar seus votos, com políticas demagógicas e ataques para os seus respectivos estados/bancadas.

Bolsonaro declarou guerra contra os trabalhadores. Já levou sua proposta de reforma da previdência para o congresso em que propõe idade em 65 anos para homens e 62 para mulheres, com 20 anos de contribuição (e obrigação de contribuir por 40 anos para receber o valor integral).

Ele se aposentou com apenas 33 anos de idade e apenas 15 anos de contribuição, uma realidade privilegiada frente a esmagadora maioria de trabalhadores e principal alvo de sua reforma. É a cara dos privilégios que serão preservados, tanto dos militares, mas especialmente dos patrões, cujos gordos salários/aposentadorias e exorbitantes lucros serão pagos por cada trabalhador.

Em seu discurso durante toda a campanha disse representar a nova política, mas a sinalização do preço de deputados para votar a reforma mostra que de novo não tem nada e a novidade é o nível de ataque aos trabalhadores. Uma Reforma da Previdência ainda mais profunda que a de Temer em uma série de pontos. Enquanto isso segue os privilégios do judiciário, dos militares com altas aposentadorias e da classe política.

Rodrigo Maia afirmou em entrevista que é perfeitamente normal alguém trabalhar até os 80 anos. A vida do trabalhador vale pouco para Bolsonaro e Maia, querem que trabalhemos até morrer para pagar a crise que eles criaram. Aprovam diversos cortes no orçamento, desde a previdência até a saúde e educação, em nome dessa crise, mas não tem dúvida de gastar 10 milhões por deputado em toma lá da cá. Uma fonte inesgotável de corrupção, legalizada ou não, é revoltante.

 
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