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GOVERNO BOLSONARO
Governo Bolsonaro descarta novos concursos públicos, querendo precarizar serviços públicos
Redação

O secretário Paulo Uebel do Ministério da Economia afirmou que o governo não pretende abrir novos concursos públicos nesse ano, e o intuito é reduzir despesas e com isso precarizar ainda mais os serviços públicos.

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O Responsável por autorizar concursos públicos, o secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Paulo Uebel, afirma que o governo descarta a possibilidade de novos concursos neste ano. Segundo ele, a pasta pretende fazer “um trabalho antes de autorizar qualquer concurso de melhoria e eficiência operacional”, onde esse “trabalho” é priorizar na precarização dos serviços públicos.

O secretário afirma que o governo está querendo investir na “digitalização dos serviços públicos” para redução de despesas. Uebel aponta que deseja aplicar essa “digitalização” no INSS, para diminuir as despesas gastas em certos serviços que atendem a população. com isso ele afirma que não seria necessário em certas áreas de novos concursos públicos. Com isso, claramente também pode resultar nas demissões de funcionários dessa área. Uebel, também afirma que isso vai ser aplicado em outras agências e institutos do setor público.

Essa declaração mostra que o governo Bolsonaro desejar precarizar mais os serviços públicos onde quem irá pagar são tanto os servidores públicos, como os trabalhadores que depende desses serviços. A intenção do secretário do Superministério Economia de Paulo Guedes, é diminuir as despesas dos serviços e descarregar a crise nas costas dos trabalhadores. Pois essas são medidas mostram que isso não vai melhorar os serviços para a população, e que a redução de gastos faz partes de inúmeras medidas para garantir o pagamento exorbitante da dívida pública brasileira, que não para de aumentar. E para continuar pagando ela, o governo quer cortar os gastos desses serviços, como o INSS, que são essenciais para população.

Na mesma linha, o governo segue ao querer aplicar a Reforma da Previdência. querendo aumentar o tempo de contribuição dos trabalhadores para pode se aposentar. Na semana passada, saiu a proposta draconiana do governo Bolsonaro onde irá aumentar a idade mínima para se aposentar para 62 anos para as mulheres, e 65 para os homens. Onde quem irá ser mais prejudicada com esse ataque, serão as mulheres, que muitas levam durante toda vida, fazendo uma dupla, ou até uma tripla jornada de trabalho com os serviços domésticos, que devido ao patriarcado, as mulheres são impostas a fazer essas tarefas desde cedo.

Essas medidas, junto a Reforma da Previdência e outros ataques como demissões (no próprio serviço público), reajuste salarial muito abaixo da inflação. só mostra o quão anti-operário é o programa de governo do Bolsonaro que deseja descarregar toda a crise nos trabalhadores e saciar a sede de lucro os grandes empresários. Enquanto isso, as centrais sindicais prosseguem com um silêncio ensurdecedor diante dos ataques de Bolsonaro, se propondo até mesmo à dialogar com o governo para encontrar um caminho para uma reforma mais "justa".

É urgente que as centrais sindicais coloquem abaixo esta trégua com o governo Bolsonaro e organizem uma grande mobilização dos trabalhadores, colocando sua força real nas ruas para barrar a reforma da previdência, buscando se aliar com o movimento de mulheres, juventude, negros e LGBTs, que estão sendo também os mais atacados por este governo.

 
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