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Nota do CASS UERJ
11 meses sem Marielle: tomar as ruas por justiça por Marielle

Já se completaram 11 meses deste brutal crime sem resposta. Só a mobilização pode garantir justiça por Marielle. Levantemos com toda força essa luta no 8 de Março e construamos uma forte jornada nacional de luta com paralisações e ato nas ruas quando se completa um ano do crime, em 14/3. Esse é o chamado do Centro Acadêmico do Serviço Social da UERJ ao movimento estudantil e a esquerda de todo o país.

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No próximo dia 14 de março completará 1 ano do assassinato de Marielle Franco e de Anderson, seu motorista. Um brutal assassinato que escancara a impunidade do Estado em um caso que completará um ano sem resposta e com diversas suspeitas de envolvimento de políticos e agentes de instituições estatais. Marielle, mulher, negra, mãe, LGBT, militante, Vereadora mais votada no Rio pelo PSOL, foi assassinada brutalmente em um crime político que escancarou a ferida aberta pelo golpe institucional. Marielle era uma voz incansável contra a violência policial que assassina a juventude negra e pobre e estava responsável por fiscalizar a Intervenção Federal, decretada por Temer em 2018, que aumentou em 33% das mortes em relação ao mesmo período do ano anterior.

Temos Bolsonaro enquanto Presidente eleito como fruto de um golpe institucional, após uma eleição marcada pela intervenção do Judiciário e pelas ações da Lava-Jato de Sergio Moro. No Estado o governador Witzel e deputados como, Rodrigo Amorim (PSL), escancaradamente zombam da morte de Marielle, minimizam o assassinato dos jovens negros e reivindicam operações que são verdadeiras chacinas como a que ocorreu recentemente nos morros do Fallet e do Fogueteiro. Fazem isso pois confiam na garantia da impunidade do Estado, que tem agora um projeto arquitetado por Moro para legitimar ainda mais casos como esses. A impunidade que cerca o caso de Marielle, é o que permite ameaças as parlamentares e assassinatos cotidianos aos jovens!

A luta por justiça por Marielle tem a força para questionar cada plano de Bolsonaro e dessa direita que se sente no direito de quebrar placas em sua homenagem e zombar da nossa dor. Tem essa força que se mostrou imediatamente após seu assassinato com dezenas de milhares nas ruas ao som de “Marielle Presente” e de “Não à Intervenção Federal”. A força da juventude e de todos os setores que se revoltam com a injustiça e barbaridade desse caso pode, não só ser um fator para que se tenha justiça, mas ir por mais e cumprir um grade papel em todo o pais, junto aos trabalhadores para barrar os ataques como a reforma da previdência e as privatizações de Bolsonaro. E é nesta força que nós, da Gestão Por Isso me Grito do Centro Acadêmico de Serviço Social da UERJ, queremos nos apoiar para construir um forte 8 de março com a força das mulheres que protagonizaram a Primavera feminista, o #elenao, que na UERJ protagonizaram a assembleia de mulheres em solidariedade a luta das argentinas pelo direito ao aborto legal, seguro e gratuito, queremos junto com as mulheres trabalhadoras colocar com toda força Justiça por Marielle! E construir um grande ato no dia 14 que exija Justiça por Marielle!

Por isso, por confiar na força da nossa mobilização, chamamos a todos os estudantes da UERJ, principalmente aos estudantes do Serviço Social a serem parte de um grande dia 14. Acreditamos que para isso é preciso que nos coloquemos à construir uma forte paralisação que exija Justiça por Marielle e queremos fazer esse chamado a cada estudante. Chamamos cada estudante para que no retorno as aulas aprovemos nos nossos cursos e na universidade uma paralisação no dia 14/03.

Para isso é preciso que as entidades estudantis da UERJ (DCE, CA’s, DA’s), a Asduerj, o Sintuperj organizem cada estudante e trabalhador da UERJ para que expressemos na rua nossa indignação. Que em todas as universidades do Rio se construam calouradas em memória e por justiça a Marielle e que sejam chamadas assembleias onde possamos nos organizar para mostrar nossa força nas ruas no dia 14.

Sabemos que nacionalmente milhares de estudantes e trabalhadores seguem indignados com esse assassinato e com a falta de resposta após quase um ano e por isso acreditamos que é preciso que as entidades estudantis de cada universidade desse país organizem seus estudantes, é preciso que a UNE coloque suas forças para organizar um forte dia 14 com atos e paralisações por todo pais. Chamamos os parlamentares do PSOL a estarem conosco no apoio à paralisação do curso e a construirem esse chamado a um grande dia de paralisação em diversas universidades no Rio e pelo país, para redobrar as forças do nosso grito por justiça por Marielle e ocupar as ruas em peso, mostrando que não vamos descansar até serem punidos os mandantes e executores desse crime.
Marielle Presente!!

CASS UERJ - Por Isso Me Grito

 
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