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METROVIÁRIOS SP
Privatização do Metrô quer sistema sem operador de trem expondo usuários a riscos
Redação

Declaração de Felipe Guarnieri, operador de trem do Metrô de SP, sobre os riscos da privatização do Metrô, o acidente do Monotrilho e o indicativo de greve para 5/2, próxima terça-feira

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Felipe Guarnieri, operador de trem do Metrô de SP, militante do Movimento Nossa Classe Metroviários e diretor da Fenametro, declara os perigos da privatização no Metrô frente o ocorrido essa semana no Monotrilho Linha 15 Prata ao Esquerda Diário:

"Diferente do que a mídia imprimiu nos jornais essa semana, no acidente em que colidiram dois trens do Monotrilho Linha 15 Prata, um operador de trem que estava no interior da composição evitou uma tragédia gigantesca acionando o botão de emergência e evitando que o mesmo caísse avenida abaixo, de uma altura de 15 metros. No momento do acidente não havia usuários, mas se fosse em outro horário poderia ter acontecido uma tragédia.

A Bombardier, o Metrô-SP e o governo de SP são os verdadeiros responsáveis por esse acidente no Monotrilho. Querem implementar um novo sistema no Metrô de SP para extinguir a função de operador de trem (sistema CBTC), deixando o transporte totalmente inseguro e mais caro para população, o que é completamente irresponsável por parte do governo colocando milhares de vidas em risco! O avanço da privatização no Metrô só permitirá fazer com que acidentes como esse sejam cada vez mais frequentes e mais graves.

Quando há falha no transporte a assessoria de imprensa do Metrô assedia operador de trem na mídia, mente e demite (como aconteceu com o operador de trem Joaquim na última semana), mas quando evitamos tragédias como essa do Monotrilho, eles fazem silêncio... Querem jogar os metroviários contra a população, mas não vão conseguir!

A privatização retira direitos, precariza o serviço público e acaba com postos de trabalho. Em Brumadinho, a privatização retirou vidas. Tudo para encher os cofres dos empresários e sustentar a corrupção do governo, e quem paga a conta são os trabalhadores e a população. Os que querem privatizar o Metrô de SP hoje, governo e Metrô, são os verdadeiros inimigos do povo, não vamos permitir!

Por isso nós metroviários estão mobilizados contra essa política de privatização de Doria em SP, trabalhando nas estações e operando trens sem uniforme e preparando a greve dia 5/2! Agora se o Metrô não recuar da demissão de Joaquim e do ataque contra nossa jornada de trabalho é greve!

Defendemos a estatização do Metrô sob controle dos trabalhadores e da população pois somos os únicos que podemos garantir um transporte seguro e de qualidade a toda a população, e não estes empresários gananciosos que só pensam em lucro e os políticos corruptos!

Por isso chamamos todos a apoiar essa luta!"

 
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