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ESPÍRITO SANTO
ES: Presidente do Banestes é preso depois de tomar posse
Redação

Apenas 24 horas depois de tomar posse do cargo de presidente do Banestes, Vasco Cunha Gonçalves, indicado pelo governador Renato Casagrande (PSB), é investigado por esquema de propina e preso.

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Imagem: Gazeta Online

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), anunciou em dezembro do ano passado sua escolha para o cargo de novo presidente do Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes), Vasco Cunha Gonçalves, que em apenas 24 horas depois de tomar posse, está entre os investigados pelo Ministério Público e pela Polícia Federal numa operação, preso ontem, terça-feira (29).

Vasco Cunha Gonçalves era o diretor-presidente do Banco de Brasília (BRB), desempenhando essa função até janeiro deste ano e está sendo investigado por participação em esquema de pagamento de propina a diretores e ex-diretores do BRB em troca de investimentos em empreendimentos. Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, ao menos R$16,5 milhões em suborno foram pagos a dirigentes do BRB para que liberassem recursos de pensão de estatais e de órgãos públicos, administrados pelo banco sem passar por análise técnica adequada. Após ser preso, Vasco Cunha Gonçalves renunciou ao cargo formalizando em carta escrita de próprio punho e encaminhando ao governador Renato Casagrande. Em nota divulgada ontem, a gestão estadual se disse "surpresa com os fatos" e Casagrande anunciou que vai nomear presidente interino para o Banestes.

Apesar da investigação do esquema, não temos nenhuma confiança na PF, que é um dos órgãos que a Lava-Jato utilizou para avançar com o autoritarismo judiciário, como fez ao prender arbitrariamente Lula. Para responder ao autoritarismo do judiciário, é necessário um programa anticapitalista, que realmente o combata, que esteja contra a democracia manipulada por juízes interessados e com políticos envolvidos até o pescoço em toneladas de sujeira. É preciso impor que todo juiz seja eleito e revogável, recebendo o mesmo salário de uma professora, ou seja, sem privilégios sociais. É preciso abolir os tribunais superiores e acabar com a farra de empresários e políticos corruptos através de júris populares. É preciso exigir também a soltura de todos aqueles presos sem julgamento e em segunda instância, exigindo a implementação do direito à presunção de inocência. Esta luta deve estar ligada ao não pagamento da dívida pública e à nacionalização dos bancos, do comércio exterior e dos recursos estratégicos da economia sob controle dos trabalhadores, assim como a estatização sob gestão dos trabalhadores de todas as grandes empresas de infraestrutura, para que os capitalistas paguem pela crise. Somente um programa anticapitalista e socialista pode dar essa resposta.

 
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