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REFORMA TRABALHISTA
Trabalhadores de Gravataí fazem manifestação em frente à GM e rejeitam imposição da reforma pela empresa
Redação
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Trabalhadores da montadora da General Motors em Gravataí na região metropolitana de Porto Alegre realizaram uma assembleia e ato com trancaço da fábrica na manhã de terça-feira, 29. Uma lista de 21 medidas de “redução de custos” para intensificar a superexploração e descarregar a crise sobre os trabalhadores foi divulgada pela empresa e pautada e rejeitada pelos operários em assembleia.

Veja mais: GM ameaça fechar fábrica em Gravataí (RS) se não retirar direitos dos trabalhadores

Após ameaçar com demissões os trabalhadores, munida das novas leis trabalhistas golpistas, e visando ampliar seus lucros sob o governo neoliberal subordinado ao capital imperialista de Bolsonaro, a multinacional norte-americana pretende reduzir salários, aumentar jornadas de trabalho, reduzir suas contribuições para previdência e plano médico, implementar o trabalho intermitente por acordo individual, e escalas de 12 por 36 horas, entre outros ataques. Percebe-se que a reforma trabalhista, ao contrário de fomentar a geração de empregos, como argumentava cinicamente seus defensores, na realidade serve para os patrões extraírem o máximo de mais-valia de seus funcionários, assim diminuindo o numero de postos de trabalho e novas contratações. A multibilionária empresa automobilística quer sangrar os trabalhadores do Brasil e tem no presidente um grande aliado que declarou em sua campanha que “o trabalhador vai ter que escolher: mais empregos sem direitos, ou todos os direitos sem nenhum emprego.”

A GM opera duas fábricas no estado de São Paulo que também estarão sujeitas a esses ataques.

A organização da luta dos trabalhadores em todo o país torna-se urgente. Nenhuma negociação com os patrões que não esteja ligada a mobilização efetiva da base, com um plano de lutas baseado nos métodos históricos da nossa classe será capaz de derrotar esses ataques. Denunciamos a paralisia das centrais sindicais, que traíram a luta contra a reforma trabalhista em 2017 e que hoje mantém uma trégua com o governo e os capitalistas que se preparam para atacar com força a classe trabalhadora e os mínimos direitos que temos. Precisamos nos organizar para tomar os sindicatos em nossas mãos, contra a burocracia, para enfrentarmos os patrões e o governo.

 
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