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REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Coordenador da campanha de Ciro Gomes levará projeto da Reforma da Previdência ao Planalto
Redação

A convite da equipe de Bolsonaro Mauro Benevides Filho, coordenador de economia da campanha presidencial de Ciro Gomes, atenderá pedido de Bolsonaro e deve se reunir com o Planalto ainda nesta semana para levar a proposta de reforma da previdência defendida pela chapa presidencial de Ciro Gomes (PDT) para ser analisada pelo governo.

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O secretário de Planejamento do Estado do Ceará e deputado eleito Mauro Benevides Filho, do PDT, deve se encontrar nessa terça feira (29), com o secretário da Previdência, Rogério Marinho, e com o secretário adjunto, Leonardo Rolim, ambos da pasta de Paulo Guedes. Mauro Filho, que foi coodenador de economia de Ciro Gomes (PDT) durante sua camapnha presidencial, irá ao encontro a pedido do próprio presidente Jair Bolsonaro (PSL), com quem Ciro já indicou que gostaria de "negociar" ataques como a reforma da previdência, e com o aval do próprio ex-candidato, como parte de sua "oposição" parlamentar ao reacionário governo de ataques.

A proposta de reforma sendo levada é aquela defendida pelo próprio Ciro Gomes durante a campanha, que, similar ao SampaPrev de Dória em SP busca a implementação de um regime de capitalização, só que nesse caso parcial, dentro de uma chamada estrutura "multipilar", substituindo, em parte, o atual regime de repartição (onde a contribuição dos trabalhadores na ativa cobre os aposentados). Especificamente, a repartição pararia depois de um determinado valor de aposentadoria, dando lugar à capitalização em contas individuais.

"Nesse formato, de contas individuais, não há déficit. Quem determina o valor da aposentadoria é o ’bolo’ de recursos gerado" argumenta Mauro Filho, escancarando que o objetivo de sua reforma é reduzir aposentadorias, tornando-as sujeitas à especulação capitalista sobre o dinheiro contribuído pelos trabalhadores.

Uma espécie de reforma da previdência "light", introduzir tal tipo de proposta faz parte da "oposição" de Ciro Gomes, na maior parte concentrada em negociações parlamentares quanto à implementação dos ataques do governo Bolsonaro, para manter viáveis alianças com o Planalto, tendo em vista seus próprios interesses eleitorais, assim como os interesses econômicos da burguesia que representa.

A oposição à reforma da previdência, ataque histórico que seria às condições de vida da classe trabalhadora, não será encontrada em uma comportado e servil diálogo parlamentar burguês "democrático". Tampouco virá da oposição parlamentar a meramente formal como a mantida por PT e PSOL, enquanto mantêm em completa dormência os organismos de luta da classe trabalhadora, como as centrais sindicais, DCEs e movimentos democráticos. A luta contra a reforma da previdência será a luta organizada dos trabalhadores e trabalhadoras, resistindo absolutamente aos ataques neoliberais de Paulo Guedes e rejeitando qualquer retrocesso que os governos capitalistas querem jogar nas costas da classe trabalhadora. Que sejam os capitalistas que paguem pela crise que eles mesmos criaram! Nenhum direito a menos! Abaixo à reforma da previdência!

 
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