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SAMPAPREV
Covas votará Sampaprev, com conivência do Sinpeem e da CUT. Todos à Câmara de SP!
Nossa Classe - Educação

O Sampaprev pode ser imposto por Covas goela a baixo das categorias graças também à verdadeira trégua que construíram na luta de classes, como parte dessa política de acordão com os inimigos de trabalhadores, desmobilizando completamente a categoria sem construir nenhuma luta real nesses últimos 16 dias.

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Numa primeira manobra, nesta quarta (19) a vereadora Janaina Lima (Novo) marcou a votação do relatório do vereador Fernando Holiday, para acelerar a aprovação do SAMPAPREV. Relatório este que foi aprovado com algumas mudanças em relação ao projeto inicial. A audiência pública sobre o SAMPAPREV, último impeditivo regimental para colocar o projeto em votação, será realizada nesta sexta-feira (21). Em seguida, acontecerá a primeira votação, agendada numa segunda manobra de Milton Leite, das duas necessárias para aprovação. A segunda votação já está indicada para o dia 26. Mas em todos os dias daqui até lá acontecerão sessões extraordinárias que podem votar esse imenso ataque ao salário e à previdência, como parte de atacar toda a população da cidade.

A instalação da Comissão de Estudos fraudulenta não seguiu as normas do regimento interno da Câmara Municipal, sendo instaurada ao bel prazer do presidente da Casa, Milton Leite (DEM). Esse fato é tão grave que a Procuradoria da Câmara declarou que a Comissão é “sui generis”, ou seja, não segue as normas e padrões do regimento, além de trair todos os acordos com o servidores e servidoras. Inclusive, aprovaram o relatório conclusivo sem que todas as informações requisitadas pela comissão tenham sido entregues.

No último sábado (15) o Vereador do PSDB Eduardo Tuma foi eleito para ser o novo presidente da Câmara Municipal de São Paulo ano que vem, com o apoio do Milton Leite (DEM), que será seu vice, e também do prefeito Bruno Covas (PSDB). O mais escandaloso é que tanto a bancada do PT, partido que se diz oposição à Reforma da Previdência municipal, assim como Claudio Fonseca, presidente do SINPEEM e toda bancada do PPS também o apoiaram, mesmo Tuma sendo favorável ao SAMPAPREV e a projetos como o Escola sem Partido.

Apesar de se colocarem como oposição na Comissão, a estratégia parlamentar e superestrutural de acordões de Cláudio Fonseca do PPS e do SINPEEM, e de Juliana Cardoso do PT e ligada aos sindicatos dos servidores dirigidos pela CUT, conduz a essa contradição: demagogicamente estão contra o projeto, mas na prática elegeram Eduardo Tuma como presidente da Câmara, fato que expressa a conivência deles com a continuidade dos ataques aplicados sob os professores e trabalhadores.

O Sampaprev pode ser imposto por Covas goela a baixo das categorias graças também à verdadeira trégua que construíram na luta de classes, como parte dessa política de acordão com os inimigos de trabalhadores, desmobilizando completamente a categoria sem construir nenhuma luta real nesses últimos 16 dias após o ato do dia 5 e marcando um ato que não terá a força necessária pra barrar nada no último dia letivo. Essa é a linha de toda a burocracia petista, da CUT, CTB e centrais sindicais de direita que pedem ao governo federal uma reforma mais branda pra ser aprovada sem luta.

Assim, nossos direitos não passam de moeda de troca em torno de cargos e privilégios. Para piorar, desde já eles anunciam que não vai ser suficiente essa reforma branda e que em breve as contas não vão fechar e vão ter que nos atacar novamente. Denunciamos a política entreguista das burocracias sindicais e seus jogos políticos na câmara municipal e federal, e chamamos os trabalhadores a tomar o seu futuro em suas mãos, se organizando nas escolas e todos locais de trabalho pra impor um plano de lutas unificado que coloque os trabalhadores em luta como na França, dobrando os governos!

Mais do nunca frente aos acordos parlamentares e essa política criminosa das burocracias sindicais, o PSOL, que corretamente não participou da eleição do Tuma, poderia estar colocando toda a força das figuras públicas de sua bancada nacional nessa batalha, que é de toda a classe trabalhadora, ajudando a desmascarar essas direções traidoras. Chamamos a denunciar e mostrar a partir dos seus cargos políticos na Câmara o papel que cumpriram a bancada do PT e Claudio Fonseca do PPS na eleição do sucessor de Milton Leite, e na construção da passividade por parte dos sindicados que é o que pavimenta caminho para essa ataque brutal.

Não aceitamos o Sampaprev em nenhuma de suas formulações! A conta que eles dizem que não fecha é a conta dos privilégios dos próprios políticos e do favorecimento de seus amigos empresários às custas de atacar a aposentadoria dos trabalhadores. Assim como querem retirar nossa previdência eles tem deixado a vida da população em São Paulo cada vez mais miserável, sem condições algum nos serviços públicos mais básicos, como saúde e transportes. Isso tudo porque somos nós que eles querem que paguem pela crise!

Nenhuma confiança! Só a força dos servidores junto com a defesa dos direitos da população, será capaz de vencer o SAMPAPREV! Todos à Câmara Municipal as 14h!

 
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