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OPERAÇÃO LAVA-JATO
Rodrigo Janot é reconduzido ao cargo de procurador geral da república
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Nesta quarta-feira (26) o atual procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi reconduzido ao cargo

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Nesta quarta-feira (26) o atual procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi reconduzido ao cargo, com 59 votos favoráveis e 1 contrário, além de 12 abstenções. Sabatina durou dez horas e se expressou a tentativa de criar um ambiente “republicano”, porém a crise política entre os poderosos foi a “marca” das falas durante a sabatina.

Janot esteve a frente da operação Lava-Jato, que trouxe à tona diversos casos de corrupção envolvendo empresários, partidos e políticos que governam para os ricos, como PT e PMDB, além de denúncias a muitos outros, inclusive o PSDB.

Por isso a sabatina de Janot ainda pela manhã foi anunciada como uma suposta iniciativa de esclarecimento e transparência envolvendo todos os partidos e políticos do regime. Porém, o que se viu foram denúncias e trocas de acusações para todos os lados.

Collor, que foi acusado de corrupção em processo da Lava-Jato recentemente, também denunciou o próprio Janot, entre outras acusações, como suspeito por ter tido pago alugueis de uma mansão para sua residência com dinheiro público, no valor de 67 mil reais mensais.

Aécio Neves (PSDB) seguindo a política de seu partido centrou em pedir investigações sobre o governo Dilma, questionando as contas da campanha da atual presidenta, sem falar nada sobre as denúncias que recaem também sobre seu partido.

Janot também teve de responder às acusações de Eduardo Cunha (PMDB), que após sofrer denúncia de que estaria envolvido em escândalos que envolveriam cifras de milhões de reais, disse que o procurador geral estaria favorecendo o governo do PT.

Em um momento em que segue a crise política do governo Dilma, são tantas denúncias de corrupção e tantas falas sobre favorecimento por parte de todos os lados que qualquer trabalhador que assistisse ficaria com a impressão de que estão todos do mesmo lado.

Na realidade os funcionários do judiciário, como Rodrigo Janot, são tão privilegiados quanto qualquer funcionário de alto escalão do Estado. Com super salários e privilégios, morando em mansões e com poder.

Apesar de “perigoso” para o governo, por sua popularidade, Janot foi indicado por Dilma e faz declarações em prol de uma saída unificada dos partidos dos ricos, em torno dos ajustes contra os trabalhadores. Mas como o governo enfrenta alta rejeição popular e crise em sua própria base de governo, a oposição de direita também tem esperança de “conquistá-lo”.

 
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