A manifestação contava com cerca de 200 pessoas, entre eles militantes da esquerda anti-governista, trabalhadores do Comperj, representantes das universidades federais em greve e militantes do movimento por moradia.

A manifestação se colocava contra o governo do PT e contra a direita tradicional do PMDB e PSDB, os manifestantes denunciaram que os atos, tanto do dia 16 quanto do dia vinte não eram alternativa para os trabalhadores e para a juventude, porque tanto o ato do dia 16, convocado pelo PSDB, quanto o do dia 20, convocado pelo PT, são partidos que representam os patrões e por isso são defensores do “ajuste fiscal”, conjunto de medidas que faz com que os trabalhadores e o povo pague pela crise, com corte de direitos trabalhistas como aposentadoria e seguro desemprego, corte nos serviços públicos, o Plano de Proteção ao Emprego que significa redução salarial, além da Agenda Brasil, conjunto de medidas que está sendo negociado entre estes três grandes partidos que governo para os empresários e banqueiros.

Durante o ato, estudantes, trabalhadores e professores grevistas das universidades federais denunciaram o que estão sofrendo com os cortes na educação feito por Dilma. Trabalhadores do COMPERJ denunciaram que o desemprego é uma política consciente do governo que atende aos interesses dos grandes empresários, e Garis denunciaram também a perseguição com as demissões que estão sofrendo pelo prefeito Eduardo Paes.

Apesar disso, a manifestação esta longe de cumprir as necessidades de organização colocadas pela crise que atravessa o governo Dilma e a necessidade de que este processo de ruptura se dirija à esquerda