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LGBTFOBIA
Bolsonaro destila sua homofobia e diz que questão sobre gays no Enem não é um "tema útil"
Redação

Em entrevista realizada nesta segunda (05) na Band, o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL) criticou a questão do Enem que falava sobre gays e diz que exame tem que mostrar "temas úteis", mostrando mais uma vez seu desprezo e ódio aos LBGTs.

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O recém eleito presidente reacionário Jair Bolsonaro (PSL) deu uma entrevista ao canal Band nesta segunda-feira (05) onde criticou a questão da prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) que ocorreu neste último domingo, que tratava do “dialeto secreto” utilizado por gay e travestis e disse que sua gestão no Ministério da Educação “não tratará de assuntos dessa forma”

O reacionário presidente eleito ainda completa que “uma questão de prova que entra na dialética, na linguagem secreta de travesti, não tem nada a ver, não mede conhecimento nenhum. A não ser obrigar para que no futuro a garotada se interesse pelo assunto”. O presidente de extrema direita ainda alegou que Temos que fazer com que o Enem cobre conhecimentos úteis”.

A questão à qual Bolsonaro se refere é a de número 37 do caderno de Linguagens. Nela, o teste mostrou um texto sobre "pajubá, o dialeto secreto dos gays e travestis" e questionava o candidato quanto aos motivos que faziam a linguagem se caracterizar como "elemento de patrimônio linguístico".

No que diz respeito aos ataques contra à comunidade LGBT, Bolsonaro é um figura notória, tendo inclusive protagonizado um documentário sobre a condição dos LGBTs pelo mundo, destilando o que há de mais atrasado em relação à comunidade LGBT. O presidente eleito destila seu ódio contra os LGBTs sempre que possível, criticando temas que falam sobre Gênero ou tratando com desprezo como nesse caso da questão do Enem, ao dizer ainda que “parece ter uma supervalorização de quem nasceu assim”, ao se referir aos LBGTs.

Em um país como o Brasil, onde há cada 48 horas uma pessoa trans é assassinada segundo a ANTRA (Associação Nacional de Travestir e Transsexuais), Bolsonaro se coloca totalmente contrário aos projetos que visam implementar o debate sobre gênero nas escolas, e sim é um assíduo defensor do projeto Escola Sem Partido. Quer com a ignorância e violência garantir que continuem acontecendo mortes, e mais importante aos empresários que lhe apoiem, que este seja mais um mecanismo para com a opressão reduzir salários.

 
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