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CONTRA BOLSONARO, GOLPISMO E REFORMAS
Ato da USP pelo #EleNão reúne centenas de pessoas
Faísca - SP

Ato da USP reúne centenas de estudantes, professores e trabalhadores contra Bolsonaro. Em meio ao aumento da censura, é preciso retomar as entidades estudantis, para que ao lado dos trabalhadores, tenham suas forças colocadas nas ruas e na mobilização contra Bolsonaro, o golpismo e as reformas.

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Ontem (26), foi um dia de paralisação na Universidade de São Paulo (SP), de vários cursos em seus institutos e se reuniram na parte da tarde teve para um ato unificado contando com centenas estudantes, professores e funcionários que lutando contra Bolsonaro. Neste momento vemos um aumento da censura e da repressão contra as universidade com avanço do judiciário que vem impedindo de ocorrer atividades, tentando retirar faixas e recolher materiais de campanha contra Bolsonaro.

Veja também: Judiciário censura sindicatos e universidade: por uma campanha nacional contra os ataques

A manifestação política dos estudantes da USP é extremamente importante, que reuniram centenas anunciando um claro posicionamento contra Bolsonaro, seus ataques contra a educação pública, propondo cobrança de mensalidade e contra a liberdade de pensamento crítico, tentando implementar à força uma ideologia ultra-reacionária. Bolsonaro também propõe um governo que duros ataques à classe trabalhadora como a reforma da previdência, o "carro-chefe" de um possível governo como afirmou o seu vice General Mourão, e o fim do 13º salário.

A USP é uma universidade com tradição de movimento estudantil, cumprindo um papel muito importante durante a ditadura, organizando estudantes para ir para as ruas contra o regime militar. Precisamos resgatar o potencial histórico da juventude: construindo cada dia mais centenas de comitês por toda universidade, massificado e trazer mais estudantes para coordenar ao lado dos trabalhadores ações necessárias. Retomando, assim, a forte luta que os estudantes mostraram-se capazes durante a ditadura, com panfletagens em fábricas e abrindo diálogo com a classe trabalhadora.

Assim, é preciso que os Centros Acadêmicos e o DCE sejam retomados pelos estudantes como grandes ferramentes de luta que são e para isso a Juventude Faísca se coloca diante desta importante tarefa. Compartilhamos do sentimento das pessoas que enxergam a importância de derrotar Bolsonaro votando em Haddad e declaramos voto crítico no candidato petista, mas sem nenhum apoio à sua política conciliadora e sua estratégia eleitoralista que já se mostrou impotente. O golpe institucional foi responsável por abrir caminho para a extrema-direita e o Bolsonaro quer dar a continuidade violenta ao projeto de ataques de Temer, sendo importantíssimo termos clareza que do nível manipulação das eleições pelo judiciário golpista, e também contra a organização do movimento estudantil.

Coloquemos nossas forças nos trabalhadores e na juventude, organizados contra o Bolsonaro, golpismo e as reformas, tendo certeza que independente do resultado das eleições é preciso fortalecer as mobilizações para barrar os ataques.

 
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