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FFLCH, Química e Psicologia da USP paralisam nessa quarta contra Bolsonaro
Faísca USP

Ontem, 16, diversos cursos da USP fizeram assembleia para debater a conjuntura nacional, o avanço de Bolsonaro e ascensão da extrema-direita no país. E votaram paralisar as atividades no dia de hoje, 17, em rechaço à extrema-direita e a Bolsonaro.

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Curso que não tem tradição de mobilização, como química e psicologia se incorporaram ao encaminhamento da assembleia geral dos estudantes da USP de quinta feira passada, e estão com suas as atividades paralisadas. Na FFLCH, Letras, História, Sociologia também terão suas atividades paralisadas e se incorporaram ao dia de mobilização contra a extrema-direita rechaçando a política de Bolsonaro. Em outros cursos como na Biologia, os estudantes votaram um comitê de mobilização contra Bolsonaro.

Nós da juventude Faísca, defendemos em diversas assembleias que era necessário que os estudantes pensassem para além das urnas, era necessário refletir que a extrema-direita está fortalecida e por isso devemos enfrenta-la nos organizando. A cada nova pesquisa, fica mais claro como a tática, puramente eleitoral de canalizar todo esse ódio contra Bolsonaro nas urnas, tática essa que o PT tenta levar dentro e fora das universidades é falha e não funciona, porque a extrema-direita vai continuar existindo, mesmo após o fim das eleições, e contra eles devemos batalhar nas ruas organizados. Acompanhamos todas as pessoas que frente a essas eleições manipuladas querem com seu voto mostrar o repúdio ao Bolsonaro, por isso votaremos criticamente no PT, mas isso não significa nenhum apoio político a esse partido e seu programa. Para organizar a juventude nesse momento é necessário que os centros acadêmicos, os DCEs e a UNE construam comitês em diversos cursos, que reúnam milhares de estudantes em todos as universidades no Brasil. Comitês de base para derrotar Bolsonaro, os golpistas e todas as reformas.

Bolsonaro é produto descontrolado do golpe institucional e da lava-jato em meio a essas eleições manipuladas, que tem um projeto para o Brasil: fazer com que os trabalhadores e a juventude paguem pela crise, subordinando todos os interesses nacionais aos empresários imperialistas. Nós temos que lutar contra essa burguesia e mostrar que nós não vamos pagar a crise que eles criaram. Bolsonaro é o candidato dos ajustes e das reformas, que já fala abertamente se coloca contra a educação pública, contra a liberdade de expressão e pensamento crítico, ou seja, contrário a tudo aquilo que os estudantes construíram a anos, mesmo com os ataques já vinham acontecendo nos governos petistas que Bolsonaro vem apara aprofundar.

Na pedagogia nós da Faísca defendemos a importância de paralisar o curso contra a extrema-direita e Bolsonaro, pela criação de comitês de base para derrotar Bolsonaro nas ruas, mas a atual gestão do CAPPF que é do Afronte/Resistência, votou contra a paralisação e os métodos de luta dos estudantes, infelizmente impedindo centenas de estudantes de refletirem a política nacional e se organizarem contra um candidato ultra-reacionario.

Na hora do almoço, em frente ao Bandejão Central, haverá um ato tirado em assembleia geral com o objetivo de abrir o debate com os estudantes da USP e trazer cada vez mais pessoas para se organizarem na luta contra Bolsonaro e a extrema direita. Mesmo com o DCE Livre da USP (PT, Levante Popular da Juventude e UJS) e algumas correntes do PSOL como o Afronte, defendendo que agora o momento é somente de panfletar para virar votos para Haddad, como se nas urnas essa extrema direita que assassina um lutador negro como Mestre Moa, e uma mulher trans como aconteceu segunda passada, poderá ser derrota. Precisamos fazer com que esse dia de mobilização seja tomado como forma de fortalecer comitês em toda universidade, que possam ir muito além das panfletagens para virar voto, mas que se constituíam como verdadeiros espaços de organização de cada estudante, onde o debate político seja o centro da discussão, para que dessa forma possamos nos organizar para derrotar Bolsonaro, o golpismo e as reformas.

 
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