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PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO
Precarização destrói 444 mil vagas com carteira assinada no período de um ano no país
Débora Torres
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Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o mercado de trabalho brasileiro perdeu no período de um ano o total de 444 mil vagas com carteira assinada. No setor privado por exemplo, o total de postos de trabalho formais diminuiu em 1,3% no trimestre terminado agora em agosto de 2018 comparado com o mesmo período do ano passado.

Já o emprego sem carteira no setor privado teve aumento de 4,0% em um ano, com 435 mil empregados a mais, deixando bem claro o reflexo da absurda reforma trabalhista.

Outro dado que evidencia isso é sobre o trabalho por conta própria, que cresceu 1,9% no período, com 437 mil pessoas a mais. A condição de trabalhador familiar auxiliar diminuiu 3,4%, com 76 mil ocupados a menos.

Na condição de trabalho doméstico também houve aumento: são hoje 191 mil indivíduos na condição do trabalhador doméstico, totalizando 3,1% de ocupados a mais nessa função.

Como já relatamos aqui o desemprego atinge hoje também taxa recorde.

O Brasil alcançou o recorde de 4,833 milhões de pessoas em situação de desalento no segundo trimestre de 2018, o maior registro desde 2012 pelo IBGE.

São quase 200 mil desalentados a mais em apenas um trimestre e a taxa de desalento ficou em 4,4% da força de trabalho ampliada no segundo trimestre de 2018, também a mais elevada da série histórica desde 2012.

Mulheres e homens em imensas filas à procura de uma vaga já é fato comum em todo o país. Para a população negra é ainda pior: neste segundo trimestre, a taxa de desemprego ficou em 9,9% entre os brancos, resultado bem inferior à taxa de 15,0% registrada entre pretos e de 14,4% entre os pardos.

E quem hoje ainda está empregado, conta com as condições mais precárias nos postos de trabalho . Terceirização, contratos intermitentes, aumento da jornada de trabalho e cortes nos salários são alguns dos ataques mais profundos da reforma, que faz recair sobre toda a classe trabalhadora o aprofundamento do golpe institucional. A agenda de reformas do golpismo, entre elas a reforma trabalhista, foi a forma da burguesia descarregar a crise sobre as costas dos trabalhadores preservando intactos os seus lucros.

Por isso, nessas eleições manipuladas pelo judiciário para dar continuidade no golpe com a prisão e proscrição da candidatura de Lula é necessária uma voz anticapitalista que denuncie a degradação do regime político de nosso país, que cada vez mais se volta contra os interesses dos trabalhadores. Por esse programa de classe nós do Esquerda Diário apresentamos nossas candidaturas anticapitalistas e independentes do PT, que abriu espaço para a direita nos seus anos de governo e agora na posição de "mal menor" frente o reacionarismo de Bolsonaro busca capitalizar o justo ódio dos trabalhadores para pactuar com os mesmos golpistas.

 
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