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RIO GRANDE DO SUL
Justiça Eleitoral proíbe sindicato de professores de criticar Sartori em escolas públicas
Redação

A Justiça Eleitoral do Rio Grande do Sul concedeu um mandado a pedido do governador e candidato à reeleição, José Ivo Sartori (MDB), proibindo o Sindicato dos Professores Gaúchos (CPERS) de criticar o governador nas passagens em escolas públicas em manifestações contra o desmonte do estado e em defesa da educação.

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Sartori entrou com pedido na Justiça para proibir que sua imagem e seu nome sejam vinculados às "propagandas negativas" com relação ao seu governo durante o processo eleitoral. O mandado veio em resposta à ação organizada pelo sindicato em pelo menos 19 regiões gaúchas, onde "os educadores recebem materiais informativos que permitem comparar a atuação de parlamentares em relação a projetos como a Reforma Trabalhista no País e o desmonte do serviço público no Estado", de acordo com o sindicato.

O desembargador determina que o sindicato pare de realizar as críticas ou estará sujeito a multa de R$ 10 mil em caso de descumprimento. Também determinou que o sindicato deve retirar de suas páginas de Facebook e site oficial todas as imagens e textos que demonstram ter realizado a "propaganda negativa".

Essa legítima iniciativa de um sindicato, ferramenta de organização dos trabalhadores por suas demandas enquanto categoria e enquanto classe, está sendo silenciada pelo governador e pela Justiça, que durante todo o processo eleitoral - não só no RS, mas em todo o país - tem demonstrado seletividade e arbitrariedade, mirando em seus próprios interesses e atuando para impedir a autoorganização dos trabalhadores. E, no mais escandaloso caso, com o impeditivo da população de exercer seu democrático direito ao voto - com a prisão arbitrária de Lula.

Como se já não bastasse Sartori ter insultado educadores, parcelado e atrasado salários de servidores, incentivado criação de milícias contra os estudantes secundaristas, reprimido trabalhadores em greve, privatizado setores importantes do país e promovido cortes na saúde e educação, atua com verdadeiro terrorismo mais uma vez sobre os professores para conseguir impor suas políticas.

Essas eleições não são como qualquer outra. Estão sendo ainda mais abertamente manipuladas pelo Judiciário que atua com todos os setores golpistas do regime para abafar a voz dos trabalhadores e da população exponencialmente mais que nas eleições anteriores. Os trabalhadores e a juventude precisam dar uma resposta a altura, se organizando ao lado das mulheres, negros e lgbts que repudiam cada medida autoritária e arbitrária do regime, buscando uma saída anticapitalista e que seja independente do PT.

 
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